A I Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Inglaterra, consolidou o Capitalismo, o que abriu portas para o desenvolvimento a partir da criação de uma sociedade de consumo. Apesar das inúmeras contribuições desse movimento, é indispensável dissertar sobre sua faceta negativa, os impactos ambientais. Impactos estes que trouxeram desequilíbrio aos ecossistemas e que, por conseguinte, afetam a vida humana.

Inicialmente, e válido compreender de que forma o desenvolvimento interfere no equilíbrio dos biomas. A ascensão do modelo de produção em massa, após a Revolução Industrial, promoveu uma maior extração dos recursos naturais, como a madeira, o petróleo e o ferro. Tal ação acarreta o empobrecimento do solo, propicia a ocorrência de deslizamentos de terra e elimina o habitat de diversas espécies de animais e plantas. Retrato dessa interferência antrópica é o fato de que o Brasil tem o Cerrado e a Mata Atlântica entre os 34 Hotspots existentes no mundo, que é um ranking de áreas prioritárias para a conservação, ou seja, regiões altamente biodiversas, mas em alto grau de ameaça.

Ademais, é importante mencionar como esse desequilíbrio afeta a vida humana. A elevada atividade industrial e o crescimento do setor automotivo provocou, por meio da queima de combustíveis fósseis, um aumento na emissão de gases do efeito estufa. Consequência disso é a elevação da temperatura terrestre, logo, das águas oceânicas, o que é um fator para a formação de ciclones. Exemplo disso foi o ciclone bomba que afetou o sul do Brasil no primeiro semestre de 2020, ocasionando prejuízos materiais e à vida dos sulistas.

Portanto, são necessárias soluções que atenuem os impactos ambientais oriundos do desenvolvimento. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente _PNUMA_ deve promover acordos ambientais que visem ao desenvolvimento sustentável entre os países membros da ONU. Isso será possível através da aplicação de sanções econômicas àqueles que descumprirem com o acordado. Destarte, será possível diminuir os prejuízos à natureza decorrentes da ascensão capitalista no o século XVIII.