O uso do tabaco está presente na história da sociedade pelo menos desde o século XV, tendo sido, ao longo do tempo, consumido de diferentes formas. Entretanto, o uso excessivo do tabaco, acarreta problemas de saúde. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.
Precipuamente, a nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros) é a droga que causa dependência. Essa substância é psicoativa, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência. De acordo com os dados do Vigitel/2019, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,8%, sendo 12,3 % entre homens e 7,7 % entre mulheres.
Faz-se mister, salientar que o tabagismo é uma doença que tem relação com aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares. Os fumantes adoecem com uma frequência duas vezes maior que os não fumantes. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, cerca de 157 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo.
Cabe, portanto, ao Governo Federal e o Ministério da Saúde criar campanhas de conscientização, fornecer apoio psicológico e psiquiátrico gratuito nos postos de atenção básica para auxiliar no combate ao tabagismo. Cabe também à comunidade criar reuniões e grupos de apoio que possam ajudar aos que querem se livrar desse vício, mas não têm condições financeiras para se tratarem em uma clínica de reabilitação.