Na Idade Média, vigorava em grande parte dos países católicos a Santa Inquisição, que promovia, dentre diversos outros atos repressivos, a caça às bruxas: perseguições a mulheres acusadas de feitiçaria que não seguiam fielmente a moral cristã. Atualmente, com o fervor das redes sociais, estabelece-se um fato social de objetivo paralelo, especialmente no Brasil: a cultura do cancelamento. Apesar de, em primazia, ter um desígnio que busca a verdade e a moral, muitas vezes suas consequências são adversas. Pode-se citar, por exemplo, práticas de justiçamento virtual e imediato, que contribuem muitas vezes para a disseminação das chamadas fake news, como também a promoção de uma moral inalcançável – que expressa crucificação de um ato puramente humano, errar.
Em primeiro lugar, uma das consequências dada pelo descontrole da cultura no cancelamento é o linchamento virtual e imediato, providenciado por fatos que não possuem confirmação de sua veracidade. Um exemplo desse fato foi o caso que chocou a população em 2015, quando a cidadã Fabiane Maria de Jesus foi brutalmente assassinada após publicações em uma rede social que a acusavam de crimes contra crianças e prática de magia negra. Ou seja, numa sociedade movida pela rapidez e muitas vezes pelo ódio, a veracidade das informações acaba sendo deixada de lado, fato cada vez mais recorrente devido ao sensacionalismo exacerbado utilizado pela mídia. Além disso, a retratação pelos erros cometidos que são julgados na cultura do cancelamento parece um esforço sem resultados, suscitando a imagem de uma moral inatingível, onde não se é permitido cometer erros.
Apesar da exposição de ações imorais ser algo necessário para o bom funcionamento de uma sociedade, muitas vezes ela não é feita de forma saudável e acaba divergindo de seu objetivo. Segundo o conceito imperativo categórico, do filósofo Immanuel Kant, a ética deve ser maior que a moral: através da razão e do julgamento crítico, o indivíduo e sobretudo a comunidade deve refletir acerca desses dilemas com senso de justiça, porém ponderando sobre o fato de maneira imparcial. Ou seja, deve-se sim analisar, como indivíduo social, a postura de seu semelhante, mas jamais execrar sua imagem e impedi-lo de se redimir pelas suas falhas. Agindo dessa forma, as relações sociais apenas se tornarão mais radicais e intransigentes, transpondo barreiras cada vez maiores ao diálogo e a democracia.
Em suma, é notório que as consequências da cultura no cancelamento no Brasil muitas vezes são adversas. Por isso, é necessário que o próprio cidadão tenha consciência de suas ações e utilize-se de sua capacidade de julgamento, buscando a veracidade dos fatos que lhe são apresentados, através da reflexão clara e coesa sobre os eventos. Assim, ele fará bom uso de sua liberdade de expressão e posto de indivíduo social, entendendo que seres humanos são passíveis de erro, porém o equívoco e a idealização de uma conduta moral utópica não são a melhor maneira de promover uma sociedade melhor. Por fim, diferente da caça às bruxas - uma perseguição cruel à pessoas inocentes, a modernidade conseguirá permitir que a ética prevaleça e a perseguição se dê, então, às pessoas certas, da maneira correta.

@Ashiley @Geralcinoj @GlendaMorais olá, vocês teriam um tempinho pra corrigir?? obrigada!!

Assim que possível te trago alguns comentários!

FernandaZw escreveu:@Ashiley @Geralcinoj @GlendaMorais olá, vocês teriam um tempinho pra corrigir?? obrigada!!

Amanhã trago uma correção, ok?

FernandaZw escreveu:@Ashiley @Geralcinoj @GlendaMorais olá, vocês teriam um tempinho pra corrigir?? obrigada!!

Claro!

Contextualização
Apresentação do tema
Tese
Tópico Frasal
Dados
Argumentação
Arrematação da Tese
Arrematação de tese na conclusão
Elementos da proposta de intervenção
Frase de efeito
Termos coesivos
Comentários

Na Idade Média, vigorava em grande parte dos países católicos a Santa Inquisição, que promovia, dentre diversos outros atos repressivos, a caça às bruxas: perseguições a mulheres acusadas de feitiçaria que não seguiam fielmente a moral cristã. Atualmente, com o fervor das redes sociais, estabelece-se um fato social de objetivo paralelo, especialmente no Brasil: a cultura do cancelamento. Apesar de, em primazia, ter um desígnio que busca a verdade e a moral, muitas vezes suas consequências são adversas. Pode-se citar, por exemplo, práticas de justiçamento virtual e imediato, que contribuem muitas vezes para a disseminação das chamadas fake news, como também a promoção de uma moral inalcançável – que expressa crucificação de um ato puramente humano, errar.( Boa! Contextualiza, apresenta o tema e a tese!)

Em primeiro lugar, uma das consequências dada pelo descontrole da cultura no cancelamento é o linchamento virtual e imediato, providenciado por fatos que não possuem confirmação de sua veracidade.( Faltou o termo coesivo!) Um exemplo desse fato foi o caso que chocou a população em 2015, quando a cidadã Fabiane Maria de Jesus foi brutalmente assassinada após publicações em uma rede social que a acusavam de crimes contra crianças e prática de magia negra. Ou seja, numa sociedade movida pela rapidez e muitas vezes pelo ódio, a veracidade das informações acaba sendo deixada de lado, fato cada vez mais recorrente devido ao sensacionalismo exacerbado utilizado pela mídia. Além disso, a retratação pelos erros cometidos que são julgados na cultura do cancelamento parece um esforço sem resultados, suscitando a imagem de uma moral inatingível, onde não se é permitido cometer erros.( Bom desenvolvimento e boa argumentação. Muito pertinente! Porém , faltou a arrematação de tese no final do parágrafo!)

( Conectivo errado para utilizar em uma iniciação de parágrafo!)Apesar da exposição de ações imorais ser algo necessário para o bom funcionamento de uma sociedade, muitas vezes ela não é feita de forma saudável e acaba divergindo de seu objetivo. Segundo o conceito imperativo categórico, do filósofo Immanuel Kant, a ética deve ser maior que a moral: através da razão e do julgamento crítico, o indivíduo e sobretudo a comunidade deve refletir acerca desses dilemas com senso de justiça, porém ponderando sobre o fato de maneira imparcial. Ou seja, deve-se sim analisar, como indivíduo social, a postura de seu semelhante, mas jamais execrar sua imagem e impedi-lo ( impedí-lo)de se redimir pelas suas falhas. Agindo dessa forma, as relações sociais apenas se tornarão mais radicais e intransigentes, transpondo barreiras cada vez maiores ao diálogo e a democracia.( Nesse D2 sua argumentação poderia ser um pouco maior. Lembre-se: a argumentação tem que ser maior que o repertório! Faltou também a arrematação de tese novamente no final!)

Em suma, é notório que as consequências da cultura no cancelamento no Brasil muitas vezes são adversas. Por isso, é necessário que o próprio cidadão ( Agente)tenha consciência de suas ações( Ação) e utilize-se de sua capacidade de julgamento, buscando a veracidade dos fatos que lhe são apresentados, através da reflexão clara e coesa sobre os eventos.( Detalhamento) Assim, ele fará bom uso de sua liberdade de expressão e posto de indivíduo social, entendendo que seres humanos são passíveis de erro, porém o equívoco e a idealização de uma conduta moral utópica não são a melhor maneira de promover uma sociedade melhor.( Finalidade) Por fim, diferente da caça às bruxas - uma perseguição cruel à pessoas inocentes, a modernidade conseguirá permitir que a ética prevaleça e a perseguição se dê, então, às pessoas certas, da maneira correta.( Nessa conclusão sua proposta não esteve muito clara pra mim. Faltou o Meio da ação de sua prposta, como a ação de realizaria, por meio de que? A questão é que acredito que utilizar um cidadão como Agente não se mostra pertinente. Utilize um agente de poder, com o Governo, o Estado ou algum Ministério e esclareça suas ações.)

Sua redação é muito boa, gosto da sua argumentação, mas aconselho a praticar e estudar mais sobre o asusnto. Estude arrematação de tese, termos coesivos e proposta de intervenção ok!
No mais, é só!
Bons estudos.
Espero a próxima!

Queria muito te dar 900 +, porém você precisa trabalhar um pouco a C2 , C4 E C5! Amei sua redação, você arrasou também na gramática!
Sua nota ficou 840!
Espero ter ajudado!

@GlendaMorais, Muito obrigada pela correção!! Vou estudar os tópicos que você apresentou, me ajudou muito!

CORREÇÃO (X)

Na Idade Média, vigorava em grande parte dos países católicos a Santa Inquisição, que promovia, dentre diversos outros atos repressivos, a caça às bruxas: perseguições a mulheres acusadas de feitiçaria que não seguiam fielmente a moral cristã. Atualmente, com o fervor(1) das redes sociais, estabelece-se um fato social de objetivo paralelo, especialmente no Brasil: a cultura do cancelamento. Apesar de, em primazia, ter um desígnio que busca a verdade e a moral, muitas vezes suas consequências são adversas. Pode-se citar, por exemplo, práticas de justiçamento(2) virtual e imediata, que contribuem muitas vezes para a disseminação das chamadas fake news, como também a promoção de uma moral inalcançável – que expressa crucificação(1) de um ato puramente humano, errar.
Em primeiro lugar, uma das consequências dada pelo descontrole da cultura no cancelamento é o linchamento virtual e imediato, providenciado por fatos que não possuem confirmação de sua veracidade. Um exemplo desse fato foi o caso que chocou a população em 2015, quando a cidadã Fabiane Maria de Jesus foi brutalmente assassinada após publicações em uma rede social que a acusavam de crimes contra crianças e prática de magia negra. Ou seja, numa sociedade movida pela rapidez e muitas vezes pelo ódio, a veracidade das informações acaba sendo deixada de lado, fato cada vez mais recorrente devido ao sensacionalismo exacerbado utilizado pela mídia. Além disso, a retratação pelos erros cometidos que são julgados na cultura do cancelamento parece um esforço sem resultados, suscitando a imagem de uma moral inatingível, onde não se é permitido cometer erros.
Apesar da exposição de ações imorais ser algo necessário para o bom funcionamento de uma sociedade, muitas vezes ela não é feita de forma saudável e acaba divergindo de seu objetivo. Segundo o conceito imperativo categórico,(3) do filósofo Immanuel Kant, a ética deve ser maior que a moral: através da razão e do julgamento crítico, o indivíduo e sobretudo a comunidade deve refletir acerca desses dilemas com senso de justiça, porém ponderando sobre o fato de maneira imparcial. Ou seja, deve-se sim analisar,(3) como indivíduo social, a postura de seu semelhante, mas jamais execrar sua imagem e impedi-lo de se redimir pelas suas falhas. Agindo dessa forma(6), as relações sociais apenas se tornarão mais radicais e intransigentes, transpondo barreiras cada vez maiores ao diálogo e a democracia.
Em suma, é notório que as consequências da cultura no cancelamento no Brasil muitas vezes são adversas. Por isso, é necessário que o próprio cidadão tenha consciência de suas ações e utilize-se de sua capacidade de julgamento, buscando a veracidade dos fatos que lhe são apresentados, através da reflexão clara e coesa sobre os eventos. Assim, ele fará bom uso de sua liberdade de expressão e posto de indivíduo social, entendendo que seres humanos são passíveis de erro, porém o equívoco e a idealização de uma conduta moral utópica não são a melhor maneira de promover uma sociedade melhor. Por fim, diferente da caça às bruxas - uma perseguição cruel à pessoas inocentes, a modernidade conseguirá permitir que a ética prevaleça e a perseguição se dê, então, às pessoas certas, da maneira correta.

OBSERVAÇÕES:
(1)-Uso de linguagem coloquial. Fervor vem de ferver e significa atingir algo até a temperatura de ebulição. Você poderia ter utilizado popularização ou outra palavra com sentido objetivo.
(2)-Práticas de justiçamento? Prática já significa uma ação, então não é necessário flexionar a outra palavra para dar sentido de ação também.
(3)-Uso incorreto da vírgula.
(4)-Evite utilizar o gerúndio ao máximo. O gerúndio pode ser substituído por algum pronome relativo.
(5)-O segundo desenvolvimento foi muito breve a exposição de suas ideias sobre o problema apresentado. Lembre-se que a argumentação que é a prioridade.
(6)-A palavra "desse" serve para retomar o último sujeito principal citado. Perceba que você se contrapõe do período anterior. Para evitar isso, era somente retomar o sujeito que você queria desenvolver.
(7)-Na conclusão, como Glenda falou, utilizar o indivíduo como agente não é ideal, já que alguém ou algo precisa influenciar eles de alguma forma. É só ver a situação atual, a solução então é esperar as pessoas entender por si mesma? A meu ver, essa proposta de intervenção não é uma intervenção por esses motivos e sim se assemelha a um texto motivacional, porém considerarei como uma na pontuação.

Bom, é isso.
Aconselho que estude pronome relativo, leia redações nota mil e se atente ao uso do coloquialismo a fim de evitá-lo.
Até uma outra hora.