Inicialmente, cabe destacar que o imediatismo contemporâneo contribui para disseminação das notícias falsas. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, vive-se numa sociedade extremamente preocupada com a velocidade da informação e pouco com sua veracidade. Nessa perspectiva, nota-se que a necessidade de ser sempre o mais atualizado e o mais rápido aumenta os impactos das Fakes News no corpo social, visto as pessoas compartilharem, irresponsavelmente, os posts sem verificar antes sua procedência. Entretanto, essa rapidez gera danos para vítimas das notícias, como o caso da Fabiane de Jesus, morta pela revolta da população em razão de uma informação falsa viralizada.
Outro ponto importante é o aumento dos adeptos ao movimento contra as vacinas, por causa das Fakes News. Em 1924, no Rio de Janeiro, ocorreu a Revolta da Vacina em oposição a vacinação da Varíola, por conta dos boatos promovidos pela mídia e opositores do presidente vigente na época. Contudo, a reação voltou a crescer após a criação de mentiras acerca dos malefícios da vacinação, como o de causar autismo e de ser uma ferramenta para diminuir a população pobre do país, porém essas ideias despertam o medo e diminui o número de imunizados contra as enfermidades. Nesse panorama, a Sociedade Brasileira de Imunização relata que 67% dos Tupiniquins acreditaram nas Fakes News em 2019, isso proporciona, infelizmente, o reaparecimento das doenças já erradicadas e prejudica a saúde da população.
Destarte, cabe ao Ministério das comunicações, juntamente com o Ministério da Saúde, por meio de verbas governamentais, criar campanhas na mídia, com a participação de médicos e jornalistas especializados em divulgação de informações para relatar sobre os perigos das Fakes News, a fim de diminuir o índice de pessoas não imunizadas em virtude dessas fraudes informacionais e estimular o averiguamento da veracidade das publicações antes de compartilhar. Dessa forma, espera-se que as mentiras saudáveis fiquem apenas para comemorar o 1º de abril.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada