"O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem". Tendo como base essa citação do filósofo alemão Artur Shopenhauer, vê-se a necessidade da alteração dos protocolos de saúde internacionais, e de mais investimentos para-se obter agilidade e prontidão de resposta a potenciais pandemias e surtos de doenças de escala global. Diretrizes sanitárias mais rígidas e investimentos em reserva de leitos, identificação e tratamento precoce de suspeitos, são ações que contribuiriam para esse enfrentamento.

Em uma primeira análise, é urgente a alteração dos protocolos de saúde internacionais, tendo em vista as brechas para o alastramento e circulação de doenças entre os países que estes propiciam. A fragilidade dos protocolos atuais, cria um ambiente de vulnerabilidade global, com o constante fluxo de pessoas e mercadorias sem o devido controle sanitário, resultando assim no surgimento da gripe espanhola, gripe suína, gripe aviária e mais atualmente o corona vírus.

Outro ponto a se destacar, é a necessidade de investimentos em reserva de leitos e na identificação e tratamento rápido de suspeitos de infecção. Congestionamento, paralisação e esgotamento do ambiente hospitalar são consequências da falta de investimentos e prioridade com esse setor. Dessa forma, agravando ainda mais a situação em potenciais pandemias.

Conclui-se assim, a urgência na modificação das diretrizes sanitárias e de saúde internacionais, e de um maior investimento em preparação e antecipação a pandemias pelos países. A alteração das regulamentações globais de saúde, comércio e turismo tem de ser encabeçadas pela OMS, em conjunto com a OMC e seus países signatários por meio de entendimento mútuo entre as partes afetadas, com o investimento mínimo em saúde, se tornando cláusula de permanência e entrada em tais acordos, com a finalidade de de minimizar o potencial de alastramento global e o alcance de possíveis pandemias.