Desigualdade Racial no Brasil: Um problema a ser resolvido
A desigualdade social e racial é uma causa que esta em evidência em todos os continentes. Estando totalmente associadas á colonização européia, como aconteceu no Brasil entre os séculos XVI e XVII, onde os europeus começavam a trazer negros oriundos da África para serem escravizados, como ocorreu com os índios que já viviam neste solo antes dos brancos chegarem. Séculos passaram-se, vindo a Abolição da Escravatura como um meio político e moral de acabar com a escravidão e violência que eram impostas aos negros. Mas esta liberdade trouxe consigo raízes intolerantes e discriminativas, arrastando-se até os dias de hoje.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), afirma que o Brasil é um dos países mais racistas do mundo, por originar tantas mortes e homicídios culposos, sendo que 75% das vitimas são de origem africana. Por se tratar de um país racista tantos em termos históricos e sociológicos, a educação que se é estabelecida tem origens escravocratas em frases , como também em ações feitas pela sociedade excluindo uma pessoa com a cor da pele diferente da sua.
Essas atitudes xenofóbicas e intolerantes , retratam uma pátria desigual e preconceituosa, destruindo vidas e gerando crises sociais e também econômicas. Essa desigualdade esta em todas as categorias, na educação como um percentual alto de 71% de alunos negros e pardos que deixam de freqüentar as aulas aumentando a evasão escolar e o analfabetismo, como também dados do IBGE apontam para 63% dos desempregados no Brasil serem negros , ficando explicito que entre a abolição da escravatura até os dias atuais pouca coisa mudou.
Dessa forma fica claro que providências precisam serem tomadas com urgência, para que a violência e as desigualdades sejam diminuídas ao ponto de acabar.
Logo, o governo deverá aplicar leis mais justas para crimes xenofóbicos e racistas á medida que vá reduzindo o números de casos de violência. Concomitantemente as escolas e os educadores deverão trazer aos alunos palestras sobre a desigualdade racial, na medida em que os estudantes começarão a questionar e discutir maneiras de acabar com as diferenças que são impostas pela sociedade, promovendo assim manifestações e diálogos entre os pais e amigos aumentando a comunicação sobre este assunto.
Mudar a maneira como nos expressamos, falamos e os costumes que aprendemos é uma tarefa que demanda muito empenho e correção, mas que se é preciso, pois todos somos iguais, a cor da pele, sua origem não nos torna diferente e sim complementamos uns aos outros, como expressou Nelson Mandela falando “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.