Por Ashiley
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#43715
A Constituição de 1988 garante a todos o direito de se manifestar de forma intelectual, artística, científica, entre outras. Todavia, muitos indivíduos ultrapassam os limites da liberdade de expressão na contemporaneidade, o que faz com que outras pessoas se sintam ofendidas. Nesse sentido, observa-se um problema delicado que é alimentado pela impunidade dos ofensores e tem como consequência os danos morais à vítima.

Em primeiro lugar, muitos agressores ficam impunes. De acordo com Karl Popper – filósofo da ciência -, a tolerância ilimitada leva, paradoxalmente, ao desaparecimento da tolerância. Nessa linha de pensamento, faz-se necessário não tolerar os intolerantes, mesmo no que concerne à liberdade de se expressar, pois se fere a moral de alguém, não deve ser suportado. No entanto, muitos ficam impunes - principalmente nas redes sociais – visto que, ultrapassam a barreira de espaço do outro, a exemplo, comentários maldosos em publicações alheias, porém não são punidos em razão da falta de políticas públicas e ausência de investimentos em monitoramento. Desse modo, não se deve suportar tais ações, mas sim procurar puni-las.

Por conseguinte, a vítima é ofendida em seu próprio espaço. Nessa perspectiva, em 2007, um escritor brasileiro, Paulo César, escreveu e publicou uma biografia do cantor, também brasileiro, Roberto Carlos, que não aprovou por se sentir desrespeitado em sua vida privada. Por essa ótica, o direito da pessoa de não aprovar ações do próximo deve ser permitido, principalmente se fere sua moral, já que o espaço dela deve ser respeitado e limitado somente a ela mesma. Dessa maneira, compreender barreiras é de suma importância.

Portanto, uma intervenção faz-se necessária para amenizar os efeitos da expressividade exagerada. Para isso, o Ministério da Justiça, deve, por meio de verbas governamentais, realizar expedições. Essa ação deve ser feita tanto no meio virtual quanto no físico e tem de contar com a ajuda de colaboradores voluntários e até mesmo vítimas de ofensas, a fim de identificar indivíduos ofensores e puni-los. Assim, a Constituição de 1988 será seguida corretamente, respeitando os limites das formas de expressão.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 191

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 197

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 189

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por EduardoPedro
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#43736
@Ashiley, Estou um pouco enferrujado, mas vamos lá.

1 - INTRODUÇÃO
A Constituição de 1988, garante a todos o direito de se manifestar de forma intelectual, artística, científica, entre outras. Todavia, muitos indivíduos ultrapassam os limites da liberdade de expressão na contemporaneidade, o que faz com que outras pessoas se sintam ofendidas. Nesse sentido, observa-se um problema delicado que é alimentado pela impunidade dos ofensores e tem como consequência os danos morais à vítima.

Ótima introdução! Contém repertório, problematização e tese. Além disso, está bem organizado. Meus parabéns!

D1
Em primeiro lugar, muitos agressores ficam impunes. De acordo com Karl Popper – filósofo da ciência -, a tolerância ilimitada leva, paradoxalmente, ao desaparecimento da tolerância. Nessa linha de pensamento, faz-se necessário não tolerar os intolerantes, mesmo no que concerne à liberdade de se expressar, pois se fere a moral de alguém, não deve ser suportado. No entanto, muitos ficam impunes - principalmente nas redes sociais – visto que, ultrapassam a barreira de espaço do outro, a exemplo, comentários maldosos em publicações alheias, porém não são punidos em razão da falta de políticas públicas e ausência de investimentos em monitoramento. Desse modo, não se deve suportar tais ações, mas sim procurar puni-las.

Ótimo desenvolvimento. Bem estruturado ótima organização e repertório. Excelente! Nada a declarar.
Obs: Esse parágrafo ficou um pouco longo. Tente diminuir pouco mais nos próximos textos
.

D2
Por conseguinte, a vítima é ofendida em seu próprio espaço. Nessa perspectiva, em 2007, um escritor brasileiro, Paulo César, escreveu e publicou uma biografia do cantor, também brasileiro, Roberto Carlos, que não aprovou por se sentir desrespeitado em sua vida privada. Por essa ótica, o direito da pessoa de não aprovar ações do próximo deve ser permitido, principalmente se fere sua moral, já que o espaço dela deve ser respeitado e limitado somente a ela mesma. Dessa maneira, compreender barreiras é de suma importância.

Excelente parágrafo. Digo o mesmo do D1 no quesito organização, repertório e argumentação.

CONCLUSÃO
Portanto, uma intervenção faz-se necessária para amenizar os efeitos da expressividade exagerada. Para isso, o Ministério da Justiça (AGENTE), deve, por meio de verbas governamentais (MEIO/MODO), realizar expedições (AÇÃO). Essa ação deve ser feita tanto no meio virtual quanto no físico e tem de contar com a ajuda de colaboradores voluntários e até mesmo vítimas de ofensas (DETALHAMENTO), a fim de identificar indivíduos ofensores e puni-los (EFEITO/FINALIDADE). Assim, a Constituição de 1988 será seguida corretamente, respeitando os limites das formas de expressão.

Essa proposta de intervenção esta completa! Contém todos os critérios exigidos, além de estar muito bem organizada. Meus parabéns!



Bem, não tive muito o que falar, pois seu texto estava excelente ao meu ver. Texto muito bom, como sempre. É isso! Tenho mais nada a declarar.
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Por Jeniffeeee
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#43759
@Ashiley, como o Eduardo já fez alguns comentários, só vou comentar sobre cada parágrafo.

D1 :arrow: Acho que você fugiu um pouco do tema. O seu D1 desenvolveu a ideia de que não devemos tolerar pessoas intolerantes, sendo isso justificado pou um repertório, ok. Logo depois, você disse sobre a impunidade que acontece nas redes sociais, mas como comprova isso? Acho que a ideia desenvolvida não tratou o tema diretamente, como isso afeta os limites da liberdade de expressão?

D2 :arrow: Teve um desenvolvimento bem raso, além de uma pequena falha. "Por essa ótica, o direito da pessoa de não aprovar ações do próximo deve ser permitido..."
Se é um direto, logo, é algo legal e permitido. Sem contar que nunca foi proibido desaprovar ações alheias, isso acontece o tempo todo.

CONCLUSÃO
:arrow: Quais tipo de expedições? Que tipo de punição? Esclareça melhor.

Boa redação Ash, só lhe aconselho que fique atenta ao desenvolvimento. Bons estudos ;)

Tudo sempre parece impossível até que seja feito.
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Por Ashiley
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#43775
@Jeniffeeee, verdade. As vezes acabo não prestando atenção no que escrevo em alguns trechos :? , vou melhorar na próxima. Obrigada! :D
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Por sixthero
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#43776
Ainda hoje te trago uma correção, @Ashiley! :D

somos sempre um pouco menos do que pensávamos. raramente, um pouco mais.
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Por sixthero
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#43797
Oi, @Ashiley. Aqui está sua correção :D

Erros
Correções/Sugestões
Elementos da Proposta
Observações Intraparágrafo
Comentários


A Constituição de 1988 garante (errata de correção: aqui não há vírgula) a todos o direito de se manifestar de forma intelectual, artística, científica, entre outras. Todavia, muitos indivíduos ultrapassam os limites da liberdade de expressão na contemporaneidade, o que faz com que outras pessoas se sintam ofendidas muitas vezes ofendendo outras pessoas (a forma como você escreveu deixou uma pequena lacuna, pulando pra uma conclusão muito rapidamente). Nesse sentido, observa-se um problema delicado que é alimentado pela impunidade dos ofensores e tem como consequência os danos morais à vítima.

Sobre o parágrafo: não encontrei nenhum desvio! Parabéns :D Além disso, a sua introdução conta com os requisitos do ENEM e já mostra um planejamento de texto, muito bem!

Em primeiro lugar, muitos agressores ficam impunes a impunidade dos agressores contribui para a persistência da problemática. De acordo com Karl Popper – filósofo da ciência -, a tolerância ilimitada leva, paradoxalmente, ao desaparecimento da tolerância. Nessa linha de pensamento, faz-se necessário não tolerar os intolerantes, (mudança um tanto brusca de tópico. essa ideia do Karl precisava ser um pouco mais desenvolvida e relacionada) mesmo no que concerne à liberdade de se expressar, pois se fere a moral de alguém, não deve ser suportado (concordo, mas o posicionamento acabou um pouco radical. você disse que a liberdade de expressão dessas pessoas deve ser cerceada, o que contradiz o seu repertório da introdução - a constituição - e acho que desrespeita os direitos humanos, também). No entanto, muitos (quem? deixe claro a quem você está se referindo) ficam impunes - principalmente nas redes sociais – visto que, (1) ultrapassam a barreira de espaço do outro, a exemplo, comentários maldosos em publicações alheias, porém não são punidos em razão da falta de políticas públicas e da (2)ausência de investimentos em monitoramento. Desse modo, não se deve suportar tais ações, mas sim procurar puni-las.

Erro sinalizado:
(2):
você separou a conjunção subordinativa que da oração por ela introduzida e, após, não havia uma intercalação que justificasse o uso da vírgula.

Sobre o parágrafo: você acabou se perdendo um pouco na argumentação. É importante que, antes de escrever, você tenha seu raciocínio bem formado e, de certa forma, delimitado, para que você não se perca na hora de escrever. Se você ainda não faz, recomendo que aça um organograma com o que irá falar em cada parágrafo, delimitando bem qual a função de cada período e até que ponto seu argumento vai se desenvolver, assim você não precisará dar muitas voltas para explicar seu ponto e o entendimento será mais fácil. Fora esse ponto, só encontrei um desvio, aspecto muito bom!


Por conseguinte, a vítima é ofendida em seu próprio espaço. Nessa perspectiva, em 2007, um escritor brasileiro, Paulo César, escreveu e publicou uma biografia do cantor, também brasileiro, Roberto Carlos, que não aprovou por se sentir desrespeitado em sua vida privada. Por essa ótica, o direito da pessoa de não aprovar ações do próximo deve ser permitido respeitado, principalmente se fere (3) sua moral se essas ações ferem sua moral, já que o espaço dela deve ser respeitado e limitado somente a ela mesma. Dessa maneira, compreender barreiras é de suma importância.

Erro sinalizado:
(3):
você disse aprovar ações do próximo, ações no plural. Aqui, são as ações que ferem a moral da pessoa em questão, então verbo ferir deveria estar no plural, concordando com ações.


Sobre o parágrafo: aqui sua argumentação já foi mais concisa e organizada, muito bem! Ótimo repertório. Único ponto que tenho para reportar é que sua linguagem acaba tangendo a informalidade, a coloquialidade, muito cuidado.

Portanto, uma intervenção faz-se necessária para amenizar os efeitos da expressividade exagerada. Para isso, o Ministério da Justiça (agente), (4) deve, por meio de verbas governamentais (meio), realizar expedições (ação). Essa ação deve ser feita tanto no meio virtual quanto no físico e tem de contar com a ajuda de colaboradores voluntários e até mesmo de vítimas de ofensas (detalhamento), a fim de identificar indivíduos ofensores e puni-los (efeito). Assim, a Constituição de 1988 será seguida corretamente, respeitando os limites das formas de expressão (fechamento do parágrafo + detalhamento por efeito do efeito).

Erro sinalizado:
(4):
separou sujeito (Ministério da Justiça) de verbo (deve). Vírgula inadequada.

Sobre a proposta: completinha com os cinco requisitos! Parabéns :D

No geral, seu texto possui poucos desvios em relação ao conjunto textual. 160 na C1. E, gradativamente, esses desvios estão diminuindo nas suas redações, logo logo você alcança os 200 :D O texto respeita o gênero dissertativo-argumentativo e recorta bem o tema, além do uso de repertórios produtivos, 200 na C2. A argumentação ficou um pouco embaralhada e umas informações ficaram incompletas, então 160 na C3. Na C4, algumas repetições foram cometidas (intolerância, tolerância, tolerante...), o que prejudicou um tanto a progressão textual, 160 na C4. Conclusão com os cinco requisitos, 200 na C5.

É isso! Espero que tenha te ajudado :D Repetindo o que eu já havia te dito, a melhora na redação (e em qualquer outra coisa) não é linear. Em umas você vai obter notas ótimas, em outras essa nota pode diminuir... o importante é você assimilar seus erros e continuar tentando, melhorando pouco a pouco, até chegar a uma estabilidade e a uma excelência. Acredito em você e espero por mais redações suas! :D

NOTAS
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 200
= 880

somos sempre um pouco menos do que pensávamos. raramente, um pouco mais.
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Por Jeniffeeee
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#43805
Ashiley escreveu:@Jeniffeeee, verdade. As vezes acabo não prestando atenção no que escrevo em alguns trechos :? , vou melhorar na próxima. Obrigada! :D
Acontece, espero por sua próxima redação ;)

Tudo sempre parece impossível até que seja feito.
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