Segundo o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade, o Brasil é o país com maior índice de automedicação no mundo, cerca de 79% das pessoas com mais de 16 anos admitem esse hábito sem prescrição médica. Consequentemente, quanto maior o número, maior o consumo da nação aumentando o nível de vícios. Portanto, é importante uma orientação médica segura obrigatória.
A compra de medicamento de forma abundante se tornou um hábito muito comum no século XIX, por conta do avanço da tecnologia e o fácil acesso à informação. A população está muito acostumada a se receitar com medicamentos genéricos encontrados em farmácias quando apresentam algum tipo de sintoma, sendo assim evitadas idas ao médico.
Além disso, a saúde precisa ser tratada como prioridade e mostrada a todos que é um direito e dever de estado. A mídia social embeleza os medicamentos e o autoconsumo em suas propagandas não mostrando os verdadeiros perigos que a falta de um auxílio médico pode trazer futuramente ao consumidor. A automedicação não deveria ser uma prática comum mesmo com a lei permitindo o consumo de alguns medicamentos sem restrição médica.
Pela observação dos aspectos analisados, é necessário haver um reforço nos avisos e nas prescrições médicas obrigatórias, assim a população terá um limite no seu consumo diário. Diminuir o poder de influência das mídias que costumam manipular os compradores de medicamentos no cotidiano, pois evitando o uso de medicamentos comprados de forma excessiva sem receitas não haverá mais altos índices de automedicação e nem mortes causadas pelo consumo.