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Por Renisson
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“A Tolerância é o apanágio da humanidade”. Esse excerto do iluminista Voltaire, presente em uma de suas obras é infimamente exercido desde o limiar. Na Antiguidade Clássica, por exemplo, a sociedade espartana – Grécia Antiga – possuía o direito e dever de marginalizar ou sacrificar os membros de Esparta cujos fossem portadores de alguma deficiência, não longínquo do universo mediévico, na qual as pessoas com incapacidades ou malformações congênitas eram para a esfera clerical resultado do “Castigo de Deus”, adotando discursos discriminatórios e segregacionistas. Nessa premissa, é fato que entraves no que concerne à inserção de autistas na órbita brasileira do século XXI são perceptíveis, isto posto, em razão da: deficitária institucional – escolas, estado, família - , como também o segregacionismo cravado no corpo coletivo.

Mormente, os posicionamentos de entidades sociais e federativas face aos indivíduos com o Transtorno de Espectro Autista (TEA) no território nacional são indiligentes, fato esse, outrora visível nas anômalas sociedades antigas. Conforme à teoria contratualista de Rousseau, é imprescindível o proclamar de um “contrato social” cujo estabelecesse direitos como, a democracia e educação universal, a fim de dizimar a ausente isonomia coletiva e, desse modo, reverberando uma ambiência democrática e sem artificialidade. Contudo, essa proposição contratual rousseauniana deturpa-se no contexto moderno, visto que políticas educacionais visando as pessoas com autismo se fazem mínimas como, por exemplo, uma aprendizagem eficiente e adequada àqueles com essa condição neuropsiquiátrica, as quais são inobservadas. Ainda, o ambiente familiar que não exerce um papel simbólico quanto aos filhos autistas, ora minimizando-os e restringindo-os do convívio social, ora abdicando-se da busca por intermédios.

Outrossim, é magistral destacar a barreira segregacionista erguida pelo corpo social acerca dos civis com a condição neurológica, ou seja, o autismo. Na obra cinematográfica norte-americana, “The Good Doctor” evidencia os óbices enfrentados pelo jovem médico cirurgião Shaw Murphy, tendo em vista possuí o Transtorno de Espectro Autista, embora provando suas capacidades e ascensão no meio nosocômio. Sobretudo, esse panorama melodramático não se distancia do cenário hodierno, uma vez que os imbróglios enfrentados pelos autistas são potenciais como, a exclusão no mercado laboral e educacional, privando-os de exibirem suas virtudes e capacidades profissionais, assim como erguendo o conceito de não-socialização desse público.

Destarte, haja vista os vetores que suscitam a potencialização de desafios no que se refere aos cidadãos com autismo, é necessário ações a fim de inibirem essas máculas sociais. Em ótica holística, urge que a entidade federativa, em sinergia com as escolas e institutos psicopedagógicos, intensifiquem a promoção de discursos, palestras e debates sobre o tema de inclusão dos autistas nos ambientes educandários, em concomitância, elencando profissionais qualificados com uma didática-pedagógica eficaz, nutrindo-se de recursos estatais necessários no intuito de mitigar os déficits dos órgãos responsáveis e detentores de poder, fomentando a capacitação desse público autista. Ademais, a mídia, por meio de recursos governamentais, por meio da classe artística, irradiem discursos progressistas com a finalidade de aniquilar o preconceito enraizado no sodalício vigente acerca desse grupo minoritário como, documentários, quadros televisivos, anúncios e composições musicais, contribuindo para um coletivo empático e tolerante. Porvindouro, extinguir-se-ão as raízes abnormais do cenário atual e, assim, a premissa voltairiana se solidificará e os males da antiguidade não mais serão visíveis.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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