A vacina é um importante meio de imunização contra doenças. Por meio da introdução de vírus no sistema imunológico, ocorre o estimulo para a produção de anticorpos, assim, contendo e eliminando agentes causadores de doenças. Entretanto, há ainda diversas dúvidas sobre sua efetividade, que levam ao crescimento do cenário antivacina no Brasil. Dessa forma, a falta de conscientização sobre a importância da vacinação e seus impactos para a saúde se torna um problema evidente.
Em 1904, ocorreu no Rio de Janeiro, a chamada “Revolta da Vacina” que evidenciou a oposição da população diante da campanha obrigatória de vacinação. Mesmo não sendo um cenário comum no Brasil, esses movimentos ainda existem e vem ganhando repercussão. Ainda diante de seus efeitos benéficos, a vacina recebe questionamento referente a seus possíveis efeitos colaterais, sendo constantemente relacionada a problemas como o autismo.
Apesar da preocupação sobre a legitimidade da vacina, não há registros que comprovem sua ineficiência, levando, assim, a enxergar tal oposição como um meio radicalista de afetar o governo e a produção científica. Assim, se torna evidente a problemática diante da vacinação, alertando sobre a falta de informação sobre a importância da realização da vacina em âmbito social, visto que, a escolha de não vacinar parte de uma individualidade para o coletivo, coloca a vida da população em risco.
Por fim, o Ministério da Saúde, juntamente a postos de saúde, deve informar e conscientizar a população sobre a importância da vacina e de seus benefícios para a saúde pública, por meio eventos, como palestras, reuniões com as comunidades, publicidade nas redes sociais, apresentando imagens e dados estatísticos que comprovem sua importância, afim de que mitos e teorias referentes as campanhas de vacinação sejam extintas. Desse modo, a imunização contra doenças infecciosas aumentaria no Brasil.