No início da pandemia, o presidente, Jair Bolsonaro, deu uma declaração afirmando que a hidroxicloroquina era eficiente no tratamento da COVID-19. Essa questão é um reflexo do comportamento do brasileiro moderno, que pratica a automedicação. Por esse motivo, a falta de acessibilidade à profissionais adequados contribui para essa problemática.
Primeiramente, vale ressaltar que grande parte da população não frequenta profissionais de saúde com frequência. Uma vez que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma a cada oito pessoas, que recebem até um salário mínimo, não frequentam centros de saúde regularmente. Logo, esses indivíduos preferem se tratar consultando outros meios, como a internet. Isso é problemático e mostra a falta de acessibilidade á médicos.
Devido a isso, boa parte da população se auto medica. De tal forma que, segundo o Jornal União, cerca de 76% dos brasileiros realizam essa prática, o que pode gerar intoxicação, com risco de internação. Portanto, essa informação indica que, além da parte de baixa renda não procurar atendimento regular, o resto prefere reaproveitar remédios de tratamentos passados, ou toma-los sem qualquer consulta. Por esse motivo, práticas como a de Bolsonaro não são criticados.
Em suma, os profissionais de saúde são relevantes no combate a automedicação. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de uma lei, propor um programa de atendimento móvel, no qual os indivíduos possam se consultar de maneira prática, como também, serem conscientizados sobre as mazelas do auto tratamento. Como resultado, atitudes, como a de Jair Bolsonaro, não serão aplaudidos.