Os preconceitos têm mais raízes do que os princípios disse o filósofo Maquiavel. É notável que grande parcela da sociedade brasileira ainda é intolerante quanto as variedades linguísticas, rotulando assim cada indivíduo pela sua gramática.É importante ressaltar a persistência de padrões estabelecidos e a exclusão social resultante do preconceito linguístico.

Émile Durkheim com sua concepção de fato social relatou que o cidadão vive em uma sociedade plural com padrões sociais, com isso podemos perceber que a obstinação a norma persegue ao longo dos séculos os indivíduos relacionando o seu linguajar a sua posição social.

No Brasil é perceptível que o uso da coloquialidade ou até mesmo da regionalidade pode resultar em exclusão ou em discriminação linguística, haja Vista que quanto mais distante da Norma culta mais criticado e rebaixado é o falante. No entanto, mesmo com o uso diversificado de gírias pesquisas mostram que grande parcela da população brasileira sofre intolerância pela forma de falar ou escrever.

Em suma, cabe ao Ministério da Educação juntamente com o governo federal e mídias televisivas promover palestras e propagandas no intuito de erradicar o conceito único de Norma culta e implantar a existência da diversidade gramatical derivando assim um país tolerante,e empático quanto as variedades de língua.