- Com o advento da Revolução Verde, em meados do século XX, novas tecnologias foram desenvolvidas para promover uma maior produtividade na agricultura – como os agrotóxicos – substâncias químicas utilizadas para o controle de pragas nas lavouras. Porém, apesar de sua comprovada eficácia, inúmeros efeitos negativos acerca deles também vieram à tona, os quais levaram a uma grande pressão mundial para a redução de seu uso. Em contraste a isso, o Brasil vem flexibilizando o usufruto dos venenos agrícolas graças à supervalorização da lógica capitalista conjuntamente à despreocupação com as consequências na saúde pública.
Em primeiro plano, vale destacar que o Estado brasileiro, ao agir priorizando ideais capitalistas, acaba sabotando a própria economia. Enquanto países como a Dinamarca sancionam leis que objetivam tornar a agricultura nacional majoritariamente orgânica e livre de agroquímicos, no Brasil são desenvolvidos projetos como o PL do veneno, que possui o intuito de flexibilizar consumo do maior número de produtos fitossanitários possíveis, mesmo os que possuem constatação de riscos à saúde. Nesse sentido, além de perder preferência no mercado internacional, o país atrai cada vez menos parceiros econômicos.
Por conseguinte, torna-se crescente o índice de pessoas acometidas por intoxicações e pelo desenvolvimento de cânceres atribuídos à ingestão direta de agrotóxicos. De acordo com Jeremy Bentham, filósofo britânico da escola de Frankfurt, a ética que deveria vigorar na sociedade seria a utilitarista, a qual objetiva sempre ações que produzam o máximo de bem-estar geral. Tal princípio, destoa totalmente da realidade brasileira, haja vista que ao utilizar pesticidas amplamente prejudiciais à saúde pública o único bem-estar levado em consideração é o dos grandes latifundiários, buscando unicamente a maximização de seus lucros. Logo, são imprescindíveis atitudes para frear essa conjuntura.
Portanto, urgem medidas para mudar o atual panorama dos agrotóxicos no Brasil. O Governo deve, por meio do Ministério da Agricultura, promover a prática ecológica denominada controle biológico – técnica que atinge diretamente as pragas a partir do uso de seus predadores naturais, sem trazer danos para quem irá consumir os vegetais que foram expostos à essa prática – a fim de torná-la gradativamente, substituta definitiva do controle químico. Dessa maneira, espera-se que os produtos agrícolas do país passem a ser vistos novamente como preferíveis no mercado internacional, além de tornarem-se livres de riscos à saúde coletiva.
- Com o advento da Revolução Verde, em meados do século XX, novas tecnologias foram desenvolvidas para promover uma maior produtividade na agricultura – como os agrotóxicos – substâncias químicas utilizadas para o controle de pragas nas lavouras. Porém, apesar de sua comprovada eficácia, inúmeros efeitos negativos acerca deles também vieram à tona, os quais levaram a uma grande pressão mundial para a redução de seu uso. Em contraste a isso, o Brasil vem flexibilizando o usufruto dos venenos agrícolas graças à supervalorização da lógica capitalista conjuntamente à despreocupação com as consequências na saúde pública.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 193
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 180
Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.