Por ane2002
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A sexualidade, apesar de ser considerado um assunto “proibido”, tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade para ser abordado, principalmente, entre os jovens, os quais, em sua maioria, já iniciaram o conhecimento e a prática sexual. Com isso, torna-se mais desafiador garantir a informação e a segurança deles, pois estão mais sedentos a se descobrir e a explorar novas situações. Todavia, como ainda há no Brasil as “raízes” de um povo conservador, essa temática é a todo momento evitada pelas instituições de ensino, pelo Poder Público e, sobretudo, pela família, fazendo com que os jovens não se sintam confortáveis para questionar e compartilhar suas experiências, podendo trazer diversos riscos para a saúde física e psicológica deles.
Em primeira análise, na série britânica, “Sex Education”, o personagem Otis, é um adolescente socialmente inapto que vive com sua mãe, uma terapeuta sexual. Apesar de não ter perdido a virgindade ainda, ele é uma espécie de especialista em sexo. Junto com Maeve, uma colega de classe rebelde, ele resolve montar sua própria clínica de saúde sexual para ajudar outros estudantes da escola. E entre todas as questões debatidas na série, a de maior destaque é o “Tabu”, especialmente com a sexualidade feminina, a qual desde a época Vitoriana, cresceu com a ideia de que conhecer o próprio corpo é algo errado e vergonhoso, , e até hoje em outras culturas, mulheres têm o hímen mutilado para evitar que elas sintam prazer e sejam, simplesmente, objetos de apreciação masculina, contribuindo assim para a normatização do assédio e do estupro.
Por outro lado, de acordo com Kátia Teixeira, psicóloga na clínica EDAC, de São Paulo, os pais não entendem que evitar falar sobre atos sexuais com seus filhos não irá influenciá-los a se abster do sexo, entretanto, com o aconselhamento familiar, é possível auxiliar os jovens a tomarem decisões responsáveis. Sob esse viés, como há muito receio e recriminação ao abordar o assunto, muitos jovens têm relações sexuais ainda na pré-adolescência e em muitos casos é normal que seja sem preservativo, por acreditarem ser mais prazeroso sem camisinha ou que na primeira vez não tem perigo de engravidar. Desse modo, segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em 2008, dos jovens de 15 a 24 anos, 30,1% afirmaram não ter utilizado preservativo na primeira relação sexual, sendo propício além de uma gravidez precoce indesejada, também uma contaminação por alguma IST.
Em virtude dos argumentos mencionados, é inadiável que o Ministério da Educação coloque como uma das aprendizagens essenciais, desde a educação básica até o ensino médio, a matéria de Educação Sexual, a qual discuta sobre as ISTs, os métodos contraceptivos e o autoconhecimento, tendo como parte do corpo docente, ginecologistas, urologistas, infectologistas e psicólogos, e além disso, a promoção de conversas individuais dos psicólogos com cada aluno para que haja um maior conforto para falar sobre o assunto, como também debates com a famílias dos alunos sobre a sexualidade e a necessidade de ser abordada em casa, objetivando preparar os jovens para uma vida sexual segura.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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