Apesar da constituição cidadã brasileira de 1988 afirmar que o indivíduo possui direito a saude, na prática, tal direito ainda não é garantido completamente. Investimentos precários na saúde, por parte do Estado, além da falta de incentivos governamentais para a redução do surgimento de problemas de saúde causados pelo sedentarismo contribue para o grave quadro atual da saúde pública.
Conforme dados do Conselho Federal de Medicina(CFM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existe um médico para cada 470 habitante. Porém, nas regiões Norte e Nordeste, a quantidade ainda é menor e chega a um médico para cada 953,3 e 749,6 brasileiros, respectivamente.
Em entrevista exclusiva ao portal da Medical Fair Brasil, a presidente do Coren-sp Renata Pietro, diz que a valorização da saúde pública e reconhecimento do profissional de enfermagem são grandes desafios do país. Ao longo dos anos, o subfinamciamento vem corroendo a estrutura e o atendimento de toda população. A enfermagem é a maior categoria profissional de saúde do país e, consequentemente, faz parte da espinha dorsal do SUS. Os principais problemas na saúde pública são: quadro de médicos desqualificados, falta de leitos, longo tempo de espera.
Em suma, torna-se evidente que medidas são necessárias. Usuários do SUS e integrantes da classe média devem articular manifestações que exijam do Poder Legislativo a criação de uma lei que aumente a verba disponível e impeça sua redução e também profissionais qualificados. Além disso, o Estado, por meio de investimentos federais deverá construir infraestrutura para prática de esportes em bairros pobres e, ao mesmo tempo, campanhas de estímulos para sua prática.