Em primeiro plano, as ações violentas contra mulheres datam-se de uma coletânea de estigmas enraizados pelos primórdios de nossa sociedade. Na Idade Média, a mulher era vista como um mero objeto, sendo criada apenas para ser filha, esposa, dona de casa e mãe. Considerando isso, pode-se concluir que uma mulher não tinha os mesmos direitos civis de um homem como, por exemplo, o direito do voto ou de ter e expor as suas próprias opiniões. Tais ideais patriarcais só começaram a ser contraditados no século XIX com o surgimento do movimento feminista, que propagou e ainda propaga a luta pela igualdade de gêneros pelo mundo.
Dessa forma, podemos compreender que a imagem da mulher foi inferiorizada ao decorrer do tempo, servindo como um tipo de herança histórica. A sociedade, em sua maioria, ainda demonstra acreditar que a mulher é um ser fraco e dependente. Portanto, a problemática se encontra no fato de que esse pensamento abre portas para que as pessoas tratem as mulheres de acordo com o que se foi enraizado. E é válido ressaltar que muitas delas também acreditam nisso - geralmente inconscientemente. Um exemplo é como muitas delas acabando se encontrando em situações alarmantes de relacionamentos abusivos, onde são influenciadas a serem submissas à um parceiro ou uma parceira. Ademais, é de extrema importância citar outras situações causadas por esses ideias como o estupro, a pedofilia e o feminicídio.
Portanto, pode-se concluir que medidas são necessárias para resolver o impasse. Considerando o que a ativista Malala quis dizer em sua frase, é de suma importância que a população tenha compreensão e consiga se por no lugar das vítimas. Então, cabe ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, construir, por meio de verbas governamentais, programas de segurança mais eficazes e reforçar as leis para a defesa da mulher. Além disso, também é preciso que o governo trabalhe em conjunto com a escola e os meios de comunicação para a propagação da importância da igualdade de gênero. Só assim conseguiremos criar um sistema justo para todos.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada