A série “Sex Education” retrata em um de seus episódios o aborto. Na cena, haviam muitas pessoas protestando contra o aborto na frente de uma clínica, na tentativa de que as mulheres que abortariam repensassem suas atitudes. Também podemos ver situações assim fora das telas, o que é muito triste, pois algumas mulheres não tem condições econômicas, psicológicas ou simplesmente não querem um filho no momento.
Muitas mulheres acabam morrendo na tentativa de realizar um aborto. A causa é a sua não legalização, que facilitaria o processo e tornaria-o mais saudável e isento de riscos. Infelizmente, muitas pessoas não veem a morte dessas mulheres como um problema, e, muitas vezes, acabam acreditando que a legalização do aborto faria com que mais mulheres abortassem, o que é uma ideia errônea, pois o número de abortos não aumentariam, porém, a legalização ofereceria mais segurança para a mulher nesse processo.
O fato de o aborto não ser legalizado no Brasil, acarreta muito na vida de algumas mulheres. Pois essas, muitas vezes, não tem condições econômicas e psicológicas. E, mesmo assim, acabam por serem obrigadas a terem um filho. Isso com certeza aumenta os casos de abandono, ou de maus tratos com a criança. É importante salientar que, antes da 24° semana o feto não sente dor. E até a 12° semana, o feto ainda não tem sistema nervoso completo. Essa é a fase mais indicada para um aborto saudável.
Com base nos fatos mencionados, podemos concluir que para resolução dos problemas gerados pela não legalização do aborto, a melhor alternativa seria a Organização Mundial de Saúde conscientizar as pessoas da importância de o aborto ser legalizado, por meio da mídia, para que assim a sociedade consiga aceitar melhor essas novas oportunidades de pensamento. Porém, a solução para que os problemas de fato acabem, é o poder Legislativo juntamente com o governo legalizar o aborto de forma saudável e segura, para que assim, possam haver menos mortes e abandonos.