Desde os primórdios da humanidade, os padrões de beleza são associados a quantidade de bens que uma pessoa possui. Com a revolução técnico-informacional, o mundo se tornou globalizado. As redes sociais e visibilidade midiática expandiu a exibição física e material na internet.
Decerto que a aproximação gerada por essa transformação, consolidada no capitalismo, proporcionou desequilíbrios na sociedade. Principalmente, os jovens passam maior parte de seu tempo nas redes idealizando as vidas "perfeitas" do outro lado da tela. A frustração ocasionada pela distância do "corpo ideal" e do "corpo real" faz crescer cada vez mais, desequilíbrios alimentares e emocionais na sociedade.
Como exposto no filme "O mínimo para viver" , a protagonista Elle luta contra anorexia. Em um determinado momento do seu tratamento ela se encontra em uma clinica não convencional de reabilitação. O filme evidencia que parte do agravamento dos transtornos alimentícios desenvolvidos estão linkados com a internet. Sendo um dos primeiros passos da reabilitação, o afastamento dos aparelhos eletrônicos e do mundo virtual.
A beleza passou a ser vista como elemento essencial, definidor do seu lugar na pirâmide social. Um "bem" adquirível, que leva milhares de pessoas a se submeterem á procedimentos estéticos e cirurgias arriscadas.
Sendo assim, a desconstrução diária deve ser feita individualmente todos os dias. Politicas de bem estar social devem ser praticadas pelo Estado, afim de promover a conscientização da população sobre o perigo da pressão estética. Além de punições rígidas aos praticantes de discriminação, bullying e cyberbullying. As plataformas de mídia, devem ser menos excludentes, aplicando o mesmo alcance das publicações para todos, afim de que jovens não fiquem presos na bolha da "vida perfeita da internet" .

alguém pode corrigir?