O contrabando de animais exóticos tem movimentado bilhões de dólares a fim de comercialização, uma vez que esses animais são retirados do ambiente natural, sendo expostos a ações violentas desde a captura até locomoção para o local de destino, além de, contribuir para o desequilíbrio ecológico. Portanto, o tráfico de animais silvestres é uma problemática a ser combatida.
Em primeiro lugar, a agressão ao animal começa com os métodos de captura realizados por traficantes a partir de armadilhas, entre elas, no caso das aves, ficam presas a uma fita instalada nas árvores e quando retiradas sofrem mutilações. Além disso, os animais capturados recebem sedativos para serem transportados e em seguida presos em gailoas, como resultado, antes mesmo que cheguem ao destino final, alguns não sobrevivem a tal situação de estresse, visto que, dividem espaços pequenos com outras espécies como também, a doses de sedativo que diminuem a pressão do animal, podendo levar a morte.
Desde modo, corre-se o risco de extinção temporária ou definitiva, na qual contribui para o desequilíbrio ecológico, já que cada animal exerce funções importantes dentro da natureza, entre elas: a cadeia alimentar, onde cada animal se alimenta de outros seres, caso falte essa fonte de alimento resulta no desequilíbrio do restante da cadeia.
Portanto, conclui-se que, o tráfico de animais silvestres torna-se ameaça a vida animal e para o resto do meio natural em que habita, logo, é preciso que tenha fiscalizações ambientais incentivados e com a devida preparação dos fiscais através do Ministério do Meio Ambiente, bem como a ajuda da Polícia Ambiental para vigiar e localizar esses traficantes, afim de resgatar os animais a tempo, caso capturados.