A música "a gente somos inútil" da banda "Ultraje a Rigor", revela como as pessoas sem escolaridade são dadas por "invisíveis" no cenário nacional, este que limita, mostra-se indiferente e conservador. De maneira análoga, os portadores de autismo no Brasil, além dos preconceitos e ridicularizações, não são vistos como dignos de receberem a devida inserção a qual merecem enquanto humanos. Ainda que, muitos indivíduos são desprovidos de informações sobre o tema generalizando-o apenas com conhecimentos superficiais. Logo, apesar de desafiadora e pouco debatida, a inclusão escolar, dentre outras, é direito de todos independente de suas excentricidades.
Diante disso, cada vez mais torna-se visível a existência de um novo apartheid, este por sua vez, segrega a humanidade em varias partes, contudo apenas algumas são atendidas. Isso devido ao fato que, segundo Schopenhauer, os grupos excluídos muitas vezes são subordinados a terem uma visão de mundo alienada ao qual realmente acontece. Assim, sem o conhecimento de sua condição, continuarão sendo manipulados e possivelmente indiferentes aos seus próprios direitos.
Também vale ressaltar, os processos de socialização que segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, são as bases ideológicas dos indivíduos tendo como membros participantes a escola, a família e as mídias sociais. Estes primeiros, na maioria das vezes, são os responsáveis pelo comportamento das próximas gerações e por isso, se não houverem pais e professores a par da inclusão escolar e do atendimentos aos requisitos para tal, o futuro de uma sociedade pacífica e harmoniosa estará corrompido. E o último, por sua vez, não pode ser descartado visto que, com a ascensão da tecnologia na vida das pessoas, criam-se máscaras de liberdade comportamental as quais contrariam os padrões éticos da comunidade,e , desta forma, pode transformar-se e um mecanismo de disseminação ao bullying contra o autismo, gerando em alguns casos a evasão escolar.
Por conseguinte, o episódio da série televisiva Black Mirror("Homens contra fogo"), mostra como o governo usa o discurso "caça aos inimigos" para legitimar a violência, esta que, á partir do momento o qual o estado transgride ou não garante os direitos de determinados grupos, em especial os autistas, acaba por ser o agente de atos violentos. Ainda que, transmite uma visão distorcida dessas classes falsificando quem elas realmente são , evidenciando assim , mais um fator determinante na vida atual dos portadores desse distúrbio e o seu acesso escolar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de uma educação de qualidade aos autistas, estes que devem reconhecer sua condição para impulsionarem a luta por seus direitos e, aliados a uma campanha de inclusão elaborada pela imprensa do estado e aulas extras sobre educação socioemocional divulgadas e aderidas pelas instituições escolares e familiares enquanto socializadoras ,devem garantir jovens mais conscientes e ativos contra a segregação social. Ademais , cursos de capacitação e especialização no autismo gratuitos devem ser garantidos pelas próprias escolas devido o contato direto com essas situações. Por fim, ainda é necessário a investigação do funcionamento do estado na garantia dos direitos pelo Ministério da Justiça e pela sociedade ,através de relatórios mensais e dados estatísticos divulgados na redes sociais da imprensa e jornais para o acompanhamento da gestão a fim de, garantir uma vida digna e escolarizada á todos fazendo a música "agente somos inútil" parecer uma utopia ,em contraste a uma visibilidade e combate maior ao tema.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 120
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 147
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 87
Você atingiu aproximadamente 50% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 107
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula de forma mediana as partes do texto com inadequações ou alguns desvios e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 113
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.