O advento da tecnologia trouxe consigo inúmeras possibilidades e uma delas foi a automedicação. Entretanto, nota-se uma preocupação com a aparição de: pessoas com diagnósticos errados e o número crescente de cibercondria, causados pela busca de diagnóstico sem auxílio médico.
Em primeiro plano, segundo dados divulgados pelo portal R7, o número de indivíduos que se autodiagnosticam é de 26% e com o aumento da tecnologia, esse número tende a crescer. Por sua vez, sabe-se que a automedicação é capaz de resultar no desencadeamento de outras doenças e até gerar dependência de remédios, já que é muito provável que ocorra a utilização de processos e remédios errados.
Em segundo plano, os indivíduos que buscam pelo diagnóstico através da internet, desenvolvem cibercondria que é a ansiedade induzida pela busca online de problemas relacionados à saúde e que gera outros problemas como: estresse e dores de cabeça. Além disso, é notório que existe o tratamento inadequado da real doença presente no indivíduo, o que prejudica o tratamento.
Conclui-se que é dever do Ministério da Saúde unido a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, realizar fiscalização na distribuição de medicamentos, além de criar projetos legislativos para diminuir a compra de remédios sem prescrição médica, com a finalidade de diminuir o número de pessoas que se automedicam, para aprimorar o controle e a venda de medicamentos e evitar problemas maiores.