No século XVI, na América, inclusive no Brasil, populações indígenas utilizavam drogas como o tabaco pra finalidades espirituais, terapêuticas ou de diversão. No decorrer da história o consumo de bebidas alcoólicas e nicotina, passaram a serem visto como "vícios elegantes". No entanto aquilo que era luxuoso se tornou danoso e causador de sérias doenças. Assim faz-se necessário medidas paliativas, que reforcem a conscientização entre os usuários.
Em primeiro plano, no Brasil, o percentual de adultos fumantes vem apresentando uma expressiva queda nas últimas décadas, destaca a PNSN (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição). Por outro lado o cenário muda quando se trata dos jovens brasileiros, no qual passam a ter contato com o cigarro a partir dos 16 anos de idade. Ademais a experimentação do tabaco está mais propícia aos estudantes de rede pública de ensino, pois estes têm menor acesso à informação sobre os malefícios do tabagismo.
Em segundo plano, vale ressaltar o consumo de bebidas alcoólicas, que tem a maior prevalência devido a livre publicidade praticamente sem restrições no país, aliás o consumo em excesso pode trazer sérias doenças como a cirrose hepática. Dessa maneira, destaca-se o poder da mídia na persuasão sobre o uso destas substâncias, que apesar de serem legais não diminui os danos que podem causar. Assim, além de serem viciantes, apresentam de longe o maior fardo a saúde pública.
Dado o exposto, é imprescindível que por meio da educação e da informação busque-se uma conscientização. Com atuação do Ministério da Saúde em parceria com as escolas, principalmente as de rede pública, vista que são as mais afetadas, trabalhem com temas como: os riscos que as drogas lícitas podem causar à saúde. De modo que estes jovens sejam informados sobre os danos, ademais os professores podem incitar os alunos a participar de campanhas contra o uso de drogas, a fim de que além de conscientizados, ajudem outros jovens.