A internet, se torna palco de pautas sociais mostrando o interesse recorrente de não admitir más condutas, dos usuários a fim do '' julgamento e condenação '' sem diálogo.
O contexto observado, mostra uma aproximação ao momento da Bíblia a Condenação de Cristo, quando Jesus foi escolhido pelo povo como o prisioneiro que deveria ser punido, de modo que nas redes não é diferente, não há conversas sobre a raiz do problema. A crescente desconstrução de assuntos antes vistos como tabu, é uma marca da contemporaneidade onde ao extremismo o individuo não tem espaço para o erro.
Em segundo plano, as redes tem o poder do fácil acesso a diversos movimentos sociais que crescem, no entanto a superficialidade que a internet propõe inibe a humanização de experiências fora de uma tela. O debate presencial de ambas as partes, para o entendimento dos discursos e respectivamente da pessoa, porque ambos estão em aprendizado.
A fim de garantir, uma sociedade que está disposta a ver o erro como um momento não um período. A criação de um programa onde as mídias sociais, disponibilizam um formulário de temas como racismo, xenofobia, machismo para gerar ao próprio internauta um senso crítico sobre suas condutas, para serem debatidas em palestras criadas pelo Ministério da Cultura, com a intenção de conversas além das redes.