Sob o contexto histórico da Crise Brasileira do Petróleo, foi necessário variar a matriz energética nacional, sendo assim começamos a usar o álcool como combustível, pois ele é mais barato e mais sustentável que o petróleo. Nesse sentido, percebe-se que é importante tornar nossa produção de energia cada vez mais sustentável. Por isso, apresentam-se dois desafios da vertente: o interesse estrangeiro no Pré-sal e os usos do petróleo no território brasileiro.
Em primeira instância, tem-se o interesse de outras nações na reserva de petróleo brasileira, o Pré-sal, como um dos desafios para a produção de energia sustentável. Geograficamente, a reserva petrolífera fica localizada fora da Zona Econômica Exclusiva(ZEE) brasileira, as 200 milhas náuticas que, por convenção e tratado da ONU, pertencem ao país, logo, o Pré-sal, em sua maioria, está em águas internacionais e qualquer nação pode extraí-lo, porém não o fazem pela dificuldade de criar uma estrutura que superasse a da Petrobrás, mas também não medem esforços para estimular a privatização dela.
Em segunda instância, deve-se apresentar a dependência do petróleo, devido aos seus diversos usos, como outro dificultador para a produção de energia sustentável. Isso ocorre pelo fato de o “ouro negro” ser, quimicamente, uma mistura que passa por uma torre de fracionamento no processo de separação, o que gera diversos produtos desde o gás natural até o piche que faz o asfalto.
Diante dos fatos mencionados, conclui-se que é necessário tornar a nossa produção de energia cada vez mais sustentável. Portanto, devem ser tomadas medidas para a resolução do problema, tal como: o Governo Federal deve investir mais em pesquisas científicas, principalmente as feitas em universidades, aumentando os valores das bolsas de iniciação científica para que os nossos pesquisadores consigam ter uma melhor condição de vida e terem mais recursos para facilitar as descobertas científicas, como, por exemplo, modos de substituir todos os usos do petróleo. Haja vista o postulado do físico Isaac Newton: “o que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano.”