O filósofo francês Sartre defendeu que cabe ao ser humano escolher seu modo de agir, pois este seria livre e responsável. Entretanto, percebe-se a irresponsabilidade da sociedade ao que concerne à doação de sangue no Brasil.
Assim, considerando que o país apresenta menos de 2,0% da população como voluntária, vê-se dois grandes empecilhos ao que se refere à doação no Brasil: a falta de informação e o individualismo.
Na obra "Modernidade Líquida", o sociólogo Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há como consequência a falta de empatia, a exemplo da população e instituições ao que diz respeito à doações voluntárias.
Além disso, a desinformação também contribuí para está taxa baixa, sendo que ela é responsável pelo medo que a maioria das pessoas têm por não conhecerem o processo ou o estado dos bancos de sangue locais.
Portanto, o Ministério da Educação deve organizar palestras para estudantes com especialistas no assunto, abordando a necessidade de reverter o problema para que, no futuro, haja uma maior conscientização.

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