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Por francis
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descomplica.com.br escreveu:
Assunto de família

Pluralidade. Esta é uma boa palavra para definir o panorama da realidade das famílias brasileiras atuais. Mães solteiras, casais homoafetivos, filhos biológicos e adotivos são algumas peças no retrato de família do Brasil. Apesar de ainda sofrerem muito preconceito, essas novas configurações já avançaram bastante e hoje têm alguns direitos civis garantidos. Entretanto, a discussão não está nem perto do fim, afinal essas novas famílias devem legitimadas e reconhecidas assim como todas as outras, sem prejuízo de intimidade – como consta no artigo 5ª da Constituição Federal.

Não obstante as novas gerações surjam com seus pensamentos mais críticos, o conservadorismo ainda está cristalizado em nossa sociedade. Crianças pertencentes à famílias “não convencionais” naturalizam o preconceito que sofrem. A violência verbal e física contra pessoas LGBTs recheia os noticiários e uma das inúmeras consequências disso é o medo de adotar. A hostilidade também é comum quando se trata de mães solteiras, que, além de terem que dar conta da criação dos filhos, enfrentam a discriminação – velada ou não – por trás de duros olhares. Desse modo, a triste realidade é que o modelo “pai, mãe e filhos”, tido como o tradicional, é privilegiado em detrimento dos outros.

A acepção dos novos modelos familiares pode colaborar para resolver outros problemas sociais. Quanto menos casais do mesmo sexo sofrerem preconceito por terem adotado um menor, mais incentivadas as outras pessoas vão se sentir para pensarem no assunto, o que pode acarretar na diminuição do número de crianças em abrigos. Antigamente, mulheres divorciadas estavam destinadas à solidão, pois não eram socialmente aceitas. Apesar de ainda sofrerem preconceitos, hoje, quantos casos não há de mulheres independentes e/ou chefes de família? É evidente que a estrada rumo ao espaço para a pluralidade é repleta de obstáculos construídos pelo patriarcalismo institucionalizado.

Portanto, fica explícita a necessidade de avanço nas discussões sobre representatividade familiar, pois os modelos mais contemporâneos são, na verdade, invisibilizados. A causa é de cunho educacional, devendo ser debatida em todos os “estamentos” da sociedade. O governo deve criar meios de punição mais eficazes e incentivar campanhas didáticas. A escola é a segunda experiência social do indivíduo – ficando atrás apenas da família -, por isso, promover a discussão com a comunidade escolar e o compromisso com a conscientização são seus deveres de casa. Enquanto as novas configurações continuarem a ser rechaçadas, nunca serão representadas nem respeitadas como devem ser.

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