A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A prática de bullying nas escolas do Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Bullying é uma palavra inglesa que significa intimidação. Infelizmente, é uma palavra que está em moda devido aos inúmeros casos de perseguição e agressões que se estão detectando nas escolas e colégios, e que estão levando a muitos estudantes a viverem situações verdadeiramente aterradoras.
O Bullying se refere a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro ou outros. O que exerce o “bullying” o faz para impor seu poder sobre outro através de constantes ameaças, insultos, agressões, humilhações, etc., e assim tê-lo sob seu completo domínio durante meses, inclusive anos. A vítima sofre calada na maioria dos casos. O maltrato intimidatório o fará sentir dor, angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, pode levá-los a consequências devastadoras como o suicídio.
TEXTO II
A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying entrou em vigor nesta semana. O texto, publicado no “Diário Oficial da União” de 9 de novembro havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial.
Pelo texto aprovado, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.
O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores. Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores. Segundo o texto, a punição dos agressores deve ser evitada “tanto quanto possível” em prol de alternativas que promovam a mudança de comportamento hostil.
TEXTO III
Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%).
Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. A incidência das provocações é um pouco maior nas escolas públicas (7,6%) que nas particulares (6,5%).
TEXTO IV

Na encenação do clipe " What's is love?" De 2018, do grupo sul coreano Twice, retrata uma moça que sofria bullying, tanto quanto, milhares de crianças e adolescentes sofrem no Brasil. Muito se discute a importância de se abordar esse tema. Todos sofrem e de alguma forma afeta o indivíduo, nota-se que as unidades de educação não priorizam essa problemática que era era para ser solucionada. A diferença racial, posição social e até proporção de peso são elementos que são o alvo dos e atingem os alunos. Com mais escolas favorecendo o estudante esse a este problema se tornaria inexistente. Assim como no MV, para se ocorrer a mudança temos que mudar, dessa forma, acabaria a descriminação através de leis que ampara os mesmos e punindo quem pratica o bullying ao colega.

Na obra "A República", o filósofo grego Platão idealiza uma cidade livre de desordens e problemas, onde o povo trabalha em conjunto para superar todos os obstáculos. Fora da ilustre produção literária, com ênfase na sociedade hodierna, percebe-se o oposto dos ideais de Platão, visto que à prática do "bullying" nas escolas do Brasil apresenta um obstáculos de grandes proporções. Assim, é notório que esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de um ensino educacional adequado, quanto o isolamento social.
Em primeira análise, é imperioso analisar a ausência de medidas governamentais para combater a falta de um ensino educacional adequado. O pensador Thommas Hobbes ressalta que, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido a falta de ação das autoridades, a vítima desenvolve problemas psicológicos graves, e desmotiva-se em frequentar devida escola. Dessa forma, enquanto a falta desse ensino se mantiver, a prática do "bullying" nas escolas continuará afligir país.
Outrossim, é crucial explorar o efeito do isolamento social como outro agente influenciador do revés. No filme "Uma vida com propósito", narra um massacre em Columbine, onde dois jovens que sofriam "bullying" e discurso de ódio, invadem a escola e executão os estudantes e logo em seguida o tiram suas próprias vidas. Nesse contexto, percebe-se o impacto e a consequência de quem pratica o "bullying".
Infere-se, portanto, imprescindível a mitigação dos desafios para combater o "bullying" nas escolas do Brasil. Cabe ao Ministério da Educação elaborar leis cabíveis para amenizar a situação, por meio de psicólogos nas escolas, palestras, reuniões, campanhas e propagandas explicando sobre a consequência dessa problemática. Com essa ação, a sociedade brasileira poderá chegar perto das convicções platônicas, e além disso alcançar o bem-estar social.

Na série “Beleza Verdadeira”, retrata a vida de um estudante exemplar, o Kim Young-dae. Ao longo da trama, a narrativa revela que ele estava sofrendo ataques físicos e psicológicos de seus colegas de classe, não aguentando todo o ataque, decide então se suicidar. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada pela série pode ser relacionada àquela que está sendo vivida neste século, quando as pessoas que se sentem mais fortes e importantes, seja de modo físico ou não, se sentem no direito de atacar e diminuir as outras por pura diversão.
Em primeiro lugar, é de extrema importância lembrar que as pessoas têm o direito à liberdade de expressão, porem quando essa opinião afeta eticamente ou fisicamente alguém passa a ser considerado crime. De acordo com a LEI Nº 5.250, Liberdade de Expressão, “Regula a liberdade de manifestação do pensamento e de informação, contudo qualquer forma de ataque a origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, serão vistas como forma de violação a essa lei ”. Assim, fica claro que temos direitos e deveres, em relação a liberdade de se expressar.
Além disso, é de estrema importância destacar que por vivermos em sociedade, afetamos drasticamente a vida uns dos outros, nossas palavras e ações devem ser pensadas, pois nunca se sabe quando podemos afetar uma outra pessoa. Como mostra no livro “Os treze porquês”, do Romancista Jay Asher, que retrata a vida de Hanna, uma estudante que cometeu suicídio por ter sido vítima do bullying cibernético. Assim, fica explícito o peso que as palavras podem ter na vida de alguém.
Em decorrência de tudo que foi descrito, o Ministério da Educação tem o dever de ajudar a todos a passar por esse momento perturbador. Construindo movimentos que sejam divulgados em todos os lugares, para que as pessoas se informem, do quão destruidor é uma opinião ou ação impensada. Façam palestras em escolas, faculdades e até em locais de trabalho. Que seja criado um órgão dentro de todas as escolas, para ajudar os alunos a passarem por isso, também é necessários psicólogos em locais de fácil acesso. Somente assim, será possível evitar mortes como retratado na série “Beleza Verdadeira”.

De acordo Constituição Federal, art. 5º, inc. X, são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. Nesse sentido entendesse que as práticas de bullying nas escolas , são crime contra o cidadão brasileiro. Isto ocorre por causa de dois fatores, que são : a falta de entendimento do assunto e a falta de auxílio da escola.
Em determinadas instituições de ensino, não se e ensinada a prática contra o bullying . Nisto a vítima por não saber que o ato de alguém lhe zombar ou tripudiar e uma violação de seu direito não busca ajuda competente.
Além disso a falta de amparo da divisão escolar tem dado mais força para o hábito do bullying . No filme "Meu Nome É Taylor, Drillbit Taylor", conta a história de três adolescentes que sofreiam atos de violência, contratam um homem para ensinar a eles, como acaberem com o seu agressor, já que a escola não os ajudava. Logo se vê que sem a beneficiação , pode trazer aborrecimento ao aluno e isso pode trazer problemas irreversíveis como os ataques à escola.
Sendo assim a prática do bullying tem que ser vista como uma das prioridades da escola. Uma das maneiras de acabar com este ato e tendo mais campanhas de conscientização sobre o assunto é dando mais apoio a vítima. Logo se vê que o problema precisa ser analisado com mais seriedade.

É de conhecimento geral que o bullying escolar têm sido um tema bastante discutido atualmente, e vêm sido um dos principais problemas para a saúde mental da criança e do adolescente.
O bullying ocorre pelo fato do agressor achar que a diminuição e rejeição de pessoas diferentes do padrão imposto pela socieadade é considerado divertido, mas todos sabemos que não é.
Na série “13 reasons why” retrata a história de Hanna Baker, uma jovem que após ser vítima de bullying escolar e vazamentos de conteúdos íntimos da mesma, acaba cometendo suícidio.
Piadas, brincadeiras e comentários ofensivos têm aumentado bastante, assim como a taxa de crianças e adolescentes diagnosticados com ansiedade, traumas, ou outro problema psicológico.
Destarte, para que as crianças e adolescentes tenham a devida segurança, é preciso que mentores, coordenadores e diretores responsáveis pelo ambiente estudantil se atente aos comentários, brincadeiras e ameaças realizadas durante a permanência do aluno no ambiente que foi criado para fins pedagógicos e não para a violência