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Por francis
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descomplica.com.br escreveu:
O voo do condor

Desde a primeira fase do Romantismo, os poetas já buscavam a construção de uma identidade nacional, retratando em suas obras a extensão do território brasileiro, suas belezas e suas diversidades tendo como personagens principais o índio, o branco europeu e o negro, que trouxeram para o país suas culturas, crenças e religiões, evidenciando a mestiçagem do povo. Dessa forma, é incoerente pensar como um país tão miscigenado tem preconceitos históricos tão enraizados com a questão religiosa.

É cada vez mais comum encontrarmos nos jornais notícias e reportagens relatando atitudes hostis decorrentes da intolerância religiosa. As divergências levam um ser humano inconformado com a crença de outro a tentar impor as suas ideologias, embasado pelo pensamento de superioridade de determinada religião. Dessa maneira, tornaram-se frequentes os casos de violências verbais e agressões físicas, em todo o território nacional. Prova disso foi o que ocorreu a uma menina de apenas onze anos: devido ao fanatismo religioso de determinado grupo, ela foi apedrejada após sair de um terreiro de Candomblé, no Rio de Janeiro.

Diante do caos instaurado pela intolerância religiosa, foi preciso criar meios para combater e criminalizar essas ações de desrespeito. Fez-se necessária a criação de uma lei que busca proteger cultos religiosos de matriz africana, os quais são mais discriminados no Brasil. Além disso, estipulou-se o dia 21 de janeiro como o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa”, como forma de conscientização da população, pois todas as pessoas e suas respectivas religiões merecem proteção e respeito. Segundo o poeta francês Victor Hugo, “a tolerância é a melhor das religiões”, e, por isso, em um país tão cheio de diversidades, não cabe julgar, discriminar ou hostilizar a fé alheia.

Fica evidente, portanto, que nenhuma religião é superior a outra e é papel do Estado garantir a liberdade de escolha como forma indispensável no regime democrático, fazendo valer a laicidade da nação, preservando os direitos fundamentais dos cidadãos. Por sua vez, as escolas devem ampliar a discussão sobre a tolerância às diferenças, promovendo debates e palestras que tratem da pluralidade cultural e religiosa existente em nosso país. Dessa maneira, inspirados pelos ideais de liberdade e igualdade propagados pela geração condoreira do movimento romântico, honraremos o nosso título de povo miscigenado.

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Por mariaf06
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#90015
Em 1800, com a invasão do Brasil pelos portugueses, a formação brasileira começou a se difundir fortemente. Os indígenas aqui residentes, juntamente com os europeus e os escravos trazidos da África, passaram a conviver em sociedade. As culturas acabaram se misturando, e estes povos trocando conhecimentos.
Em primeira análise, tendo um passado histórico de miscigenação, o esperado é que o brasileiro seja inclusivo e acolhedor com o seu povo. Porém, a realidade é outra. Cenas de preconceito e falas violentas são recorrentes no dia a dia. Pesquisas recentes mostram que a maior parte da população brasileira é cristã, e a minoria é que sofre preconceitos. O livro"Banalidade do Mal", de Hannah A, explicita a construção da violência, e diz que "o mal é político e histórico: é produzido por homens e se manifesta apenas onde encontra espaço institucional para isso".
Em segunda análise, a Constituição de 1988 assegura a todos liberdade religiosa e de crença, mas isso se contradiz com a realidade, tema do livro " Cidadania de papel", de Gilberto D, que fala sobre como a Constituição não é aplicada. A sociedade brasileira ainda apresenta grande repúdio contra as religiões não cristãs, com destaque para as religiões de matriz africana, como Candomblé e Umbanda. O cantor Baco exu Dos Blues é uma voz importante na luta contra o racismo e o preconceito com a umbanda. Assuntos presentes em suas diversas músicas. Atualmente, diversos terreiros ainda sofrem ataques e são mal vistos.
Portanto, algo precisa ser feito de imediato para acabar com tais preconceitos. Logo, o Poder Executivo garantir que a lei existente seja cumprida, e os criminosos responsabilizados. Juntamente com os Ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, garantindo a inclusão desses grupos e o fim da violência contra eles.
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