Por RobsonXavier
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#24467
No filme "O Ódio que Você Semeia", Starr Carter é uma adolescente negra que presencia o brutal assassinato de seu amigo, Khalil, por um policial branco. O filme se torna mais que nunca importante quando episódios de violência policial direcionada à população negra persistem na realidade brasileira: a morte de João Pedro, de 14 anos, no Rio de Janeiro, foi estopim de motins e protestos em 2020. Dessa forma, uma discriminação racista histórica persiste no Brasil contemporâneo, causando pobreza e falta de oportunidades justas a essa parcela populacional e requerendo, portanto, um combate rígido.
A Lei Áurea, foi sancionada pela Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, no dia 13 de maio de 1888. A lei concedeu liberdade total aos escravos que ainda existiam no Brasil, abolindo a escravidão no país. Entretanto, não houve qualquer tentativa do Estado de inserir os ex-escravos com equidade no mercado de trabalho e garantir-lhes bem-estar social. Problema esse que persiste até os dias atuais.
Segundo a Revista "Retratos", seção do site Agência de Notícias IBGE, vinculado ao Governo Federal, no senso do IBGE de 2016, os autodeclarados pretos ou pardos ainda eram maioria nos índices de analfabetismo e desemprego e obtinham menor renda mensal. Essas causam podem ser associadas, principalmente, à longa escravização de povos de origem africana e a tardia abolição da escravidão, que foi feita de maneira irresponsável, pois não se preocupou em inserir os escravos libertos na educação e no mercado de trabalho, resultando em um sistema de marginalização que perdura até hoje.
Portando, é mister que o governo tome providências para amenizar o quadro atual. Nesse caso, seriam necessárias mais que atitudes individuais (de conscientização), mas sim uma atuação dos poderes públicos para promover políticas de inserção e não exclusão dos pretos e pardos no Brasil. Somente assim será possível combater o fim do racismo estrutural no Brasil, para assim, estimular a inclusão maior dos negros no mercados de trabalho e respeito igualitário.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Por CaioR
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#46327
Está claro para todos que o Brasil ainda tem uma parte de sua população que ignora o fato de grande parte do repertório cultural deste país ser construída tendo como base várias outras, como a indígena, a africana e a europeia, e que por causa do velho hábito de exaltação da cultura do povo europeu branco, aquela proveniente da África é praticamente ignorada e até mesmo desprezada pela maioria da população e pela mídia, que se concentra única e exclusivamente na beleza da Europa.
Pelo fato de que a família real portuguesa, ao chegar aqui fugindo de Napoleão, fizesse com que o Brasil aderisse a várias tendências e modas europeias, especialmente as portuguesas, isto se tornou um hábito corriqueiro; desde então a cultura da Europa passou a ser o centro das atenções do povo e da mídia neste país, e esses esquecem-se das heranças africanas.
Certamente os países europeus possuem elementos culturais que merecem ser apreciados e divulgados, mas isso não diminui a importância da herança cultural proveniente da África, que também possui em sua cultura e tradição elementos igualmente belos e marcantes, e que merecem ser respeitados, pois fizeram parte da formação do Brasil.
Sendo assim, a cultura africana teve e tem até hoje grande importância para o repertório brasileiro, o que significa que deve ser tratada com apreço equivalente ao das produções de outros países de primeiro mundo; a produção de origem afrodescendente deve ter um espaço de apreciação e divulgação de mesma proporção e intensidade que a europeia, além do pan-africanismo ser lecionado desde cedo em escolas, museus e eventos de livre acesso. O Brasil extraiu tanto da África quando ainda estava se desenvolvendo como colônia, o mais justo seria tentar compensar compartilhando a rica cultura deste continente.
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