A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Os desafios da educação universitária no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
TEXTO I
Os alunos da Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) fizeram uma manifestação na terça-feira (17), na unidade de Campo Grande, no Rio, pedindo mais atenção do governo estadual para com a instituição, que tem enfrentado problemas com a falta de professores, de aulas e até na limpeza do estabelecimento.
Em petição pública dirigida ao governador Luiz Fernando Pezão, a universidade afirma que tem sido negligenciada pelo estado, e que só neste ano, já perdeu 30% de seus professores e o governo não autoriza a instituição a dar posse aos profissionais já concursados, nem a fazer novos concursos.
“Os docentes não têm regime de dedicação exclusiva, como em todas as universidades públicas do país. Ao contrário de outras instituições, os alunos não têm bolsa de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico”, diz a petição.
Em nota, a Uezo reclama que a equipe de gestão da universidade tem se cotizado para fazer o pagamento dos serviços de faxina. “O processo licitatório que estava em curso, no início do ano, para a contratação de empresa especializada, teve de ser suspenso em função do decreto estadual 45.109, que determinou um corte de 20% nos gastos públicos. O novo processo licitatório tem previsão de conclusão até o final deste mês”.
Segundo a instituição, o orçamento da Uezo para o exercício de 2016 será de R$ 24 milhões, e os cortes previstos na área de investimento são de 99,9%. “Isso impacta na paralisação da construção do novo campus, suspensa desde o início de 2015, e que precisa de R$ 10 milhões para ser retomada em 2016”. O reitor da Uezo, Alex da Silva Sirqueira, reivindicou, em audiência pública realizada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, no dia 14 de outubro, um orçamento para possibilitar início das obras do campus, a realização de novos concursos, a implantação do regime de dedicação exclusiva dos professores e o reajuste salarial dos técnicos, girando em torno de R$ 43 milhões.  
TEXTO II  
TEXTO III
No Brasil, a formação profissional de nível médio e superior, embora tardiamente, já ocupa o imaginário de mais famílias. Países como os Estados Unidos começaram esse movimento no século 19, com ações de desenvolvimento territorial, como a construção de ferrovias, articuladas com a implantação de escolas secundárias e universidades regionais.
Esse fenômeno de crescente valorização da educação no Brasil está associado à redução da desigualdade e à ascensão social. Há que se reconhecer o impacto das políticas de acesso à educação superior e técnica nos últimos anos, que permitiram que mais cidadãos cursassem uma faculdade ou uma escola técnica. Essa também é a perspectiva das famílias dos trabalhadores.
Dados recentes mostram que a saída de jovens entre 18 e 24 anos do mercado de trabalho se deve à busca por novas oportunidades educacionais. Hoje, graças à diversificação da oferta de cursos, o jovem tem dezenas de alternativas de estudo que lhe darão mais chances profissionais.
Entre as políticas de acesso, o Enem é a grande chave para as várias portas da educação. Por isso, o interesse pelo exame é cada vez maior. Quem faz o Enem sabe que sua nota pode garantir desde a certificação do ensino médio até uma bolsa no exterior.  
TEXTO IV
Com a ampliação de programas de financiamento estudantil, como o Fies, criação do ProUni e a autorização de funcionamento para mais instituições privadas, o sonho do acesso ao ensino superior se tornou realidade para milhares de estudantes. As barreiras de acesso deixavam de ser intransponíveis. No entanto, apesar da facilitação da entrada nas IES, outro problema surgiu: as dificuldades para a formação universitária.
Uma pesquisa realizada no Instituto de Psicologia da USP mostrou que estudantes oriundos de escolas públicas que conseguem ingressar em uma universidade privada apresentam dificuldades para se manter no curso, mesmo quando recebem bolsas de estudo. O estudo revelou, ainda, que as dificuldades de universitários egressos da rede pública não se resumiam ao vestibular e acompanham os estudantes por toda a graduação. Isso ocorreria tanto por questões financeiras, como pelo baixo conteúdo educacional adquirido desde o ensino básico, fato que prejudica os universitários no acompanhamento do curso.

Em dezembro de 1948 a ONU oficializou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de maneira que a mesma reconheceu a educação como um direito do cidadão.Contudo,mesmo após quase um século que nosso país ratificou o documento, ainda é visível grandes dificuldades no dia a dia dos nossos brasileiros em relação ao ingresso Acadêmico.

Sem dúvidas,é evidente que os jovens não tenha apego aos estudos, muitos abandonam a escola ainda no ensino básico devido à falta de estímulo ao estudante de forma correta.As aulas em ambientes escolares acabam por construir máquinas de cópia ao invés de alunos criativos e pensantes,a uma frase do Paulo Freire que diz "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” que mostra exatamente o porquê é necessário essa dinâmica nas escolas para incentivar a curiosidade de aprender.

Além disso, é necessário compreender a situação financeira da maioria dos brasileiros em que jovens precisam conciliar os estudos e o emprego para sustentar seus lares,e grande parte infelizmente não consegue manter os dois.Segundo o IBGE, ao todo, no Brasil, 20,2% dos jovens de 14 a 29 anos não completaram o ensino médio,e 39,1% dos entrevistados apontaram a necessidade de trabalhar como fator primordial.O que mostra claramente o abandono por parte do estudante a favor de sua sobrevivência.

Do mesmo modo que o nosso Estado se mostra ausente na educação do nosso país,que recorrentemente aprova cortes e bloqueios de verbas para as universidades,fazendo com que algumas instituições fechem suas portas ou reduzem os números de bolsas, consequentemente também haverá cortes em auxílios que alunos cotistas recebiam para seu sustento.Torna-se nítida a falta de responsabilidade do Governo e sua falha ao estabelecer nosso "Estado de bem estar social" ,visado no neoliberalismo,que é nosso sistema atual,que,nele garante-se a educação, moradia e a saúde.

Em síntese, é importante que o Ministério da Educação,utilizem de novos métodos de ensino que incentive a curiosidade e o desenvolvimento criativo dos alunos,como debates,aulas em ambientes diversificados,excursões variadas,apresentações menos automatizadas,respeitando a autoria de cada um.Assim como, por parte do Governo Federal investir financeiramente nas universidades aumentando as suas estruturas como: salas de aulas, laboratórios,materiais de ensino,novos cursos abrangendo áreas mais excluidas,e também horários flexíveis para auxiliar os estudantes que equilibram o trabalho e o estudo.Por fim,podendo-se admitir que o Brasileiro exerce o seu direito à educação,que a DUDH nos promete.

@Gi69
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@geoca
@AmaCris
Ola,podem corrigir para mim quando for possível

Batatax13 escreveu:@Gi69
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Opa, tudo bem? Tente postar a redação no local apropriado, vou mandar a sua correção no privado.

Mylike escreveu:

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Ola kk eu achei q tinha postado kk desculpe,me confundi um pouco mechendo no aplicativo,mas obrigada pela correção

Batatax13 escreveu:

Mylike escreveu:

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Ola,podem corrigir para mim quando for possível

Opa, tudo bem? Tente postar a redação no local apropriado, vou mandar a sua correção no privado.

Ola kk eu achei q tinha postado kk desculpe,me confundi um pouco mechendo no aplicativo,mas obrigada pela correção

Tudo bem, é só para ficar mais organizado e lá é melhor para pontuar.

A Ilha de Utopia–idealizada pelo filósofo Thomas More–retrata um meio social perfeito,distante de adversidades. Entretanto, ao se observar o cenário Brasílico, é nítido o rompimento dos ideais do autor, uma vez que a sociedade hodierna enfrenta graves problemas de acesso à cidadania: os desafios para a educação universitária. Logo, é necessário que tal realidade, fruto da negligência governamental e da omissão midiática, seja modificada.
É válido destacar, a princípio,que o descaso governamental, representa um grande obstáculo que impede a efetiva valorização da educação universitária no Brasil. Nesse contexto, de acordo com o jornalista Gilberto Dimenstain, em sua livro "Cidadão de Papel", o Brasil é marcado pela não aplicação prática dos mecanismos legais, como a Constituição promulgada em 1988 e pela cidadania apenas no campo teórico. Dito isso, pode-se afirmar que a educação nas instituições de ensino superior, não tem a devida importância e isso vai de encontro ao cenário postulado pelo jornalista. Essa situação acontece devido a falta de subsídios,por parte do governo,que não rever as políticas públicas voltadas a educação superior,visto que,nem todas as parcelas populacionais detém do mesmo direito,haja vista a desigualdade social existente no país. Por isso, é necessário que o Estado– como detentor de maior poder–crie medidas para mastigar essa problemática, com intuito de concretizar a Lei Maior.
Somando a isso, segundo o filósofo Pierre Bourdieu, o que foi criado pra ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nesse viés, observa-se que a mídia em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população sobre os desafios relacionados ao ensino superior,infelizmente, influencia no silenciamento midiático,já que– em redes sociais, programas de Tv– não há debates satisfatórios para gerar senso crítico. Tal situação retarda a resolução do imbróglio e prejudica diversos indivíduos a terem o acesso à uma educação de nível superior,então, vivem situações degradantes.
Portanto, cabe ao governo instituir um comitê gestor formado por um representante de cada área– Ministério da educação, Mídias, Direitos Humanos. Essa ação de dará por meio de maior direcionamento de verbas para campanhas informativas e educativas acerca dos desafios da educação universitária no Brasil. Isso será feito a fim de remediar não somente a negligência governamental, mas também o silenciamento midiático, contrapondo o elucidado por Bourdieu.