INSTRUÇÕES:

• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
  Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTO I
Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e com toda a legislação que assegura a liberdade de crença religiosa às pessoas, além de proteção e respeito às manifestações religiosas, a laicidade do Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de correntes religiosas em matérias sociais, políticas, culturais etc.

TEXTO II
O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. TEXTO III

Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Parágrafo único – se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

TEXTO IV
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

O escritor Gilberto Dimenstein cita que os diretos constitucionais residem apenas na teoria pois, na prática são deturpados. De maneira análoga, evidência-se no Brasil o combate a intolerância religiosa, atenuada pela falta de ética social e falhas estatais.
De modo, a ética nasce da necessidade humana de criar valores e hábitos para que assim possamos viver pacificamente em comunidade, todavia, esses princípios morais não são assentados em nosso corpo social, já que, a violência moral e física são pertinentes no dia a dia pelo desrespeito a crença de cada indivíduo. Principalmente religiosos de matrizes africanas, alvos de 59% dos crimes de intolerância de acordo com dados da delegacia especializada no Distrito Federal.
Sob esse víeis, a Constituição Federal assegura o livre exercício dos cultos religiosos, assegura também a liberdade de crença e ainda garante a proteção aos locais de culto, porém, o Brasil regista três queixas por dia em 2022, levantamento feito pela Globonews. No Rio de Janeiro, terreiro de umbanda é queimado e depredado amando de pastores. A ineficiência dos governantes é notória.
Dado o exposto, a República Federativa é um Estado laico só no discurso mas não na prática, a falta de ética social atenua esse preceito. Logo, para mudar é preciso aprender a usar o diálogo para pensar sobre suas ações, agir com respeito, colocando a razão acima da emoção. A proporção que, o poder Legislativo deve criar um dispositivo jurídico, a parti de discussões com membros da coletividade para ampliar a fiscalização de tal crime.

@MateusAnjos
@Sayllon
@mordekaiser
@Myllene02
@Baby06
@erikaaraujo
@ManoelSan

Corrigem pra mim por favorzinho

Corrijam*

Gente eu enviei outra redação do mesmo jeito só mudei algumas coisas que tavam errada

HELLO, tudo bem????
Não sou especialista mas posso te ajudar com os detalhes que identifiquei que tu pode melhorar.

CUIDADO COM O PRONOME PESSOAL TANTO NO SINGULAR COMO NO PLURAL
Na hora da argumentação, é preciso utilizar a terceira pessoa”, alerta a professora Sandra. Caso o candidato use pronomes como da primeira pessoa do singular ou plural, como eu, me, mim, meu/minha e comigo ou nós, nos, nosso ou conosco, ele pode perder pontos em sua redação.
https://querobolsa.com.br/revista/posso ... %A7%C3%A3o.

O escritor Gilberto Dimenstein cita que os diretos constitucionais residem apenas na teoria pois, na prática são deturpados. De maneira análoga, evidencia-se no Brasil o combate a intolerância religiosa, atenuada pela falta de ética social e falhas estatais.- Tu usou aqui o DE MANEIRA ANÁLOGA, só que não fez nenhuma comparação, então não cabe o ANÁLOGA. O que encaixaria melhor é DESSA MANEIRA, DESSE MODO....
De modo geral, minha análise é que você compreendeu o tema, mas falta COESÃO E COERÊNCIA, mas não se preocupe, pois estas no caminho, também tenho essas dificuldades. As dicas que te dou que eu faço são: ler redações nota 1000 e estudar mais gramática, focando nos tópicos de interpretação e pontuação.
O importante ao ler a redação é justamente você observar cada parte dela, e saber explicar e resumir pra si próprio sobre o que fala aquele parágrafo, observar a ligação que determinado conectivo promove na redação e ainda mais a maneira como aquela outra pessoa conecta o raciocínio de forma que a redação se fecha totalmente .Ao ler várias e imitar o modelo de várias, você vai ganhando confiança e passa a escrever à sua maneira.

HAHAH falei sobre o 1 PESSOAL por causa da palavra POSSAMOS.
Definição de Possamos
Flexão do verbo poder na: 1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo, 1ª pessoa do plural do imperativo afirmativo, 1ª pessoa do plural do imperativo negativo

No Brasil fica claro as diversas diversidades, seja ela cultural, cor, raça, religião. Brasil é um país com muitas misturas, muitas crenças o que infelizmente gera diversos conflitos, muitas ofensas a religião de cada um, mais conhecido como, o desrespeito, a falta de tolerância com cada um, entretanto todos somos iguais perante a lei.
Muitas pessoas usam a crença religiosa de alguém para ofendê-la, como se seguir aquela determinada crença fosse algo ofensivo, vergonhoso para pessoa. No Brasil se tem diversos casos de intolerância religiosa como queimar alguém por ela seguir determinada religião entretanto precisamos respeitar cada um Independente de sua religião.
Aceitar as diferenças existentes no Brasil é difícil para algumas pessoas, algumas nem tentam o respeito e já saem insultando alguém pela sua crença. Afro-brasileira é a principal região vítima de discriminação ao qual muitas vezes acaba envolvendo violência física. Isso demonstra portanto que precisamos respeitar o caminho (crença) que a pessoa quer seguir, todos somos iguais, respeito gera respeito, ser intolerante com alguém por sua religião não muda nada.
Concluímos que é preciso tomar as devidas providências sobre pessoas intolerantes sobre religião, ser falado mais sobre respeitar o próximo seja com palestras, teatros mostrando-o efeito que causa nas vítimas, até mesmo brincadeiras feita com o intuito de mostrar o quão importante o respeito é mesmo não concordando é preciso respeitar.

Para Zygmunt Bauman, a sociedade atual pode ser classificada como uma modernidade líquida (que seria uma substituição do termo “pós-modernidade”, que se tornou muito mais uma ideologia do que um tipo de condição humana, como diz o autor), em contraposição à modernidade sólida que seria a modernidade propriamente dita, ...

A constituição federal de 1988 atua, como princípio de ordem do sistema jurídico do país, assegurando os direitos e o bem-estar da sociedade. De maneira contraditória, percebe-se que a atual realidade brasileira caracteriza-se com um impasse no que diz respeito a efetivação dos direitos previstos por lei. Nesse contexto, é notória a configuração do combate a intolerância religiosa no Brasil, em virtude da exclusão social e ineficiência estatal, cabendo intervenção.

Em primeira análise, evidencia-se a exclusão social como um empecilho no país. Segundo o filósofo grego Heráclito:"nada é permanente, exceto a mudança". Sob esse viés, há o entendimento de que existe diversas culturas, entretanto, desde meados do Brasil colônia, os povos vistos como diferentes eram tratados com invisibilidade e preconceito. Assim como, os africanos. Sua cultura e crenças acabava sendo condenada por um grande percentual da população, caracterizada predominantemente pelo culto aos orixás. Situação análoga a indígena, em que os jesuítas foram para essa região com a missão de converter e dissipar as crencas pré-estabelecidas por eles. Dessa forma, o eixo social deve incrementar o que foi dito por Heráclito e trabalhar para que ocorra a manutenção de políticas que visem a mudança, com o objetivo de que haja a compreensão da escolha do outro, sem excluí-lo.

Outrossim, a ineficiência estatal é um impasse para a resolução da problemática. Nessa perspectiva, logo após a primeira guerra mundial, houve a disseminação de dogmas com caráter totalitário, em que na Alemanha, houve a ascensão do nazismo. A única religião aceita era a do cristianismo, o culto a outra crença resultaria em perseguição, ou até mesmo em morte. O estado não cultuava o respeito ao próximo, esse regime queria a vanglorização de um determinado grupo em prol dos outros. Desse modo, no diário de Anne Frank, a criança judia relata os acontecimentos ocorridos no mandato de Hitler e a angústia e perseguição na qual ela foi acometida, assim como, os demais membros da sua família. O estado deveria proteger, mas ele impunha medo.

Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham a ampliar os caminhos para o combate a intolerância religiosa. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação, fazer com que a população brasileira entenda que somos um país laico e diverso culturalmente, por meio de campanhas e discursos de figuras de autoridade em ambientes escolares, a fim de que essa parcela populacional adquira conhecimento acerca de que a religião do outro deve ser respeitada. Somente assim, a constituição de 1988 irá efetuar sua devida ordem e garantia de direitos, situação essa, não efetivada atualmente.