É notório o crescimento elevado da violência que se dá, predominantemente, nas periferias e nas regiões mais pobres como o Nordeste, devido ao inchaço que houve nesses lugares que cresceram sem o devido preparo e sem o saneamento suficiente. A consequência disso é a prisão de pessoas sem o mínimo de condições para constituir um advogado e seria nesse ponto, em tese, que entraria a assistência jurídica oferecida pelo Estado, mas acontece que, em várias cidades do país, não há defensores públicos suficientes para todo o cárcere necessitado e, por isso, sem a devida assistência para peticionar um pedido de liberdade ao juiz, o que, por vezes, seria concedido por ser um crime de menor potencial ofensivo, o preso acaba ficando por mais tempo que o necessário na cadeia.
A falta de uma repressão mais rígida ao crime , através de leis eficazes, é outra causa, visto que tais normas jurídicas não saem do "papel", ocasionando o cometimento de crimes sem temor nenhum por parte dos criminosos, que têm a certeza da impunidade e sabem que suas prisões (quando ocorrem) durarão pouquíssimo tempo, se comparadas com o tempo em que deveriam cumprir. Em consequência disso, vemos o número de presos reincidentes aumentar a cada dia.
Destarte, o que é preciso ser feito é o investimento do Estado em políticas públicas preventivas para controlar a violência, diminuindo, assim, o número de presos, como a implementação da educação criminal nas escolas já no começo do discernimento das crianças, começando pela raiz. O aumento do efetivo da segurança pública que previne o crime, como o da Polícia Militar, e a ampliação também do efetivo da Defensoria Pública, pelo menos, nas áreas mais necessitadas, para prestar a assistência necessária, ambos através de concursos públicos. E investir em políticas públicas repressivas, como o endurecimento das leis e enfraquecimento de algumas mais benéficas aos criminosos ou até mesmo a abolição destas, como o livramento condicional, progressões de regime,entre outras que, inclusive, com a aprovação do projeto anticrime já se tornou realidade, e já é um grande passo para sanarmos essa problemática.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada