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Por Bernardo987
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A Constituição Federal de 1988, é um documento que possui garantia de um corpo social justo e uma vigência digna a todos os sujeitos em território brasileiro. No entanto, mesmo diante da existência desse arcabouço normativo, a pobreza menstrual ainda persiste no Brasil, demonstrando a limitação pratica desse código legal. Nesse sentido, torna-se claro que a mentalidade capitalista figura como origem desse problema. Assim, não só a falta de representatividade política, mas também a ausência dos direitos básicos da mulher aprofundam essa situação crítica.
Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de representatividade política para combater a mentalidade capitalista. Essa situação surge da postura dos “homens de terno e gravata” que, focados na manutenção dos espaços e privilégios, utilizam o Estado como ferramenta de alcance de interesses individuais, mesmo que isso custe o sucateamento do saneamento básico. Segundo o sociólogo Karl Marx, “As ideias dominantes de uma época nunca passaram das ideias da classe dominante”, já que se observa a marginalização das necessidades da população feminina em detrimento dos interesses dos que controlam a política do país.
Ademais, é fundamental apontar a ausência dos direitos básicos da mulher como impulsionador da pobreza menstrual no Brasil. A UNFPA e a UNICEF fizeram um estudo no ano de 2021, constatando que a falta de acesso a saneamento básico atinge 6,5 milhões de meninas que vivem em casas sem ligação a rede de esgoto e 900 mil meninas que não tem acesso a água canalizada em seus domicílios. A falta desses itens, sem dúvidas, dificulta a higienização dessas pessoas no seu dia a dia, fora a possibilidade de ocasionar problemas em sua saúde.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Mulher promova políticas públicas, entregando absorventes e o acesso à água e sabonetes em banheiros de escolas públicas. Assim, as ideias dominantes começarão a mudar, caminhando em direção a uma sociedade igualitária, diferentemente do que Marx afirma.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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