O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles. A afirmação atribuída a filosofa francesa Simone De Beauvoir pode ser facilmente aplicada ao plágio acadêmico, já que por mais escandaloso que seja a ocorrência desse problema é cada vez mais comum. Tal prerrogativa tem se reverberado com ênfase sobretudo quando se observa a educação brasileira.

Em primeiro plano, deve-se ressaltar que o problema advém em muito a pouca visibilidade das organizações educacionais quando se trata do plágio pois quando se observa os dados da pesquisa realizada com os estudantes da Universidade Estadual de Campinas mostra que 87% deles chegaram na universidade sem uma noção mínima do que é plagio. Sob esse viés é possível depreender que isso acontece já que se as pessoas não sabem que isso é errado, por esse motivo continuam a acometer o erro de plagiar.

Outrossim, é fundamental apontar o Governo da Educação como impulsionador do plagio acadêmico no Brasil, já que o próprio Carlos Alberto Decotelli que já foi ministro da educação foi acusado de plagio na dissertação do mestrado, diante de tal exposto é inadmissível que a educação brasileira continue nesse cenário.

Depreende-se, portanto a necessidade de se combater esses obstáculos. Dessa forma é imprescindível que o ministério da educação por intermédio de ações socioeducativas que buscam ensinar o que é o plagio e combater o mesmo sejam tomadas. A fim de exterminar o plagio acadêmico brasileiro, e tendo como resultado a melhora na taxa de plagio brasileiro.