O livro "O Grito do Hip Hop", do autor brasileiro Luiz Puntel,traz em seu enredo a história de Toninho, um adolescente que se arrisca à noite nas ruas de São Paulo com seus amigos,para pichar os muros.De maneira análoga,esse modelo de arte é bastante difundido na contemporaneidade.Entretanto, é fundamental analisar a importância desse tipo de arte, e os prós e contras que ela trás para a sociedade urbana.




Nessa perspectiva, é necessário destacar que enquanto a grafite é vista com melhores olhos,a pichação é atacada pela população. Dessa maneira,a pichação é considerada um ato de vandalismo, uma vez que é produzida nos espaços públicos das cidades. No entanto, isso só acontece porque não existe um local apropriado para que os artistas expressem de maneira livre a sua arte.



Outrossim, o fato de grafite e a pichação serem consideradas atos de "rebeldia", marginalizou esse tipo de arte.Nesse sentido, essa declaração deturpa a ideia de que para a arte não há limites, desde que haja o respeito pela propriedade e a individualidade do outro. Nesse contexto, é necessário respeitar a diversos tipos de artes,visto que todas são formas de expressar os sentimentos humanos.




Dessarte, há diferentes modos de expressão, incluindo as pichações, grafites e outros diversos tipos de arte urbana.Portanto, urge que o Ministério da Cultura, crie projetos de construção de espaços adequados para os artistas urbanos, em praças e parques com levantamento de murais apropriados para essa arte,através do investimento em campanhas com a finalidade de arrecadar
materiais para a edificação dos murais, a fim de que a arte urbana possa ser considerada uma forma de expressão livre.Somente assim,os artistas urbanos irão poder demonstrar sua arte, sem ser incriminado pela sociedade.