Inicialmente, os estereótipos gerados em relação à enfermidade aumentaram a agressividade contra grupos minoritários. Sob esse viés, a expansão da epidemia de AIDS resultou na criação de grupos de “riscos”: homossexuais, prostitutas, hemofílicos e até haitianos. A mídia, com efeito, atuou como difusora de valores e, dessa forma, moldou o imaginário social para criar um estigma de que a Aids era uma “peste gay” ou um “castigo divino”. Entretanto, sabe-se agora que esse é um pensamento preconceituoso, pois o que ocorre são comportamentos de risco, por meio dos quais todos os indivíduos, podem estar sujeitos a contaminação, a consequência disso, pessoas expostas são associadas a tais grupos tendo suas vidas interrompidas por uma doença tratável.
Ademais, a distância entre o indivíduo e a saúde, causada pelo preconceito social em relação à AIDS, afeta negativamente o seu tratamento e reconhecimento. Nesse contexto, durante o ano de 2021, foram registrados no Brasil 40,8 mil casos de HIV e outros 35,2 mil casos de AIDS, conforme os dados do Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS, contudo, há risco de subnotificação ocasionado pela pandemia. À luz disso, a infecção pelo HIV é considerada estabilizada no país, porém, ainda em patamares elevados tornando a doença um foco para o sistema de saúde. Assim, é crucial promover a reaproximação entre o binômio portador-assistência, pois o tratamento possibilita que dito tenham uma qualidade de vida superior, vivam por mais tempo e reduz o risco de transmissão do HIV por via sexual.
Portanto, é essencial que o governo mitigue a problemática supracitada. Para isso, o Ministério da Saúde — órgão responsável pelo mapeamento da doença no Brasil — por meio de campanhas e mutirões em áreas endêmicas, conscientize a população local a respeito da doença e da importância do tratamento e sua manutenção. Além de realizar testagem massivas periódicas a interessar-se por acompanhar novos casos e impedir seu agravamento. Dessa maneira, ao reduzir os estigmas associados à doença, aprimorar a eficácia da profilaxia e eliminar focos endêmicos, tal qual o exemplo do Dr. Drauzio Varella no Carandiru.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada