O culto à beleza do corpo humano data da antiguidade, fortalecendo-se desde o Renascimento e o avanço das redes sociais. Esse culto se torna admiração, a admiração em um objetivo e a esse objetivo as pessoas de diversos sexos, idades e classes sociais se entregam. O problema surge quando o objetivo se torna uma obsessão, pela qual qualquer sacrifício é justificável.
Atos como a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação saudável, cuidados com a higiene etc... são vitais para a manutenção da saúde, porém, perante a busca por resultados rápidos, o saudável pode se tornar letal. A obsessão com a aparência leva à atos como o consumo de produtos químicos, dietas extremas etc... muitas vezes feitos sem nenhum acompanhamento especializado, o que aumenta a letalidade para quem os pratica. Em casos mais extremos a obsessão culmina nas cirurgias: o que antes era uma necessidade ou emergência à vida se torna uma alternativa atraente pela facilidade, praticidade e rapidez em mostrar resultados. Desde pequenas plásticas, colocada de silicone, casos mais extremos como lipoaspiração e cirurgias bariátricas.
Todas essas ações autodestrutivas podem levar ao aparecimento de doenças ou, em casos mais extremos, a morte. O problema, que se inicia com a proliferação do culto e da necessidade de buscar um corpo perfeito, é fortalecido pelo impacto das redes sociais, entretanto, é por esse mesmo meio que a solução pode ser compartilhada, com a disseminação da aceitação pelo seu próprio corpo e a conscientização sobre os riscos da busca por caminhos rápidos.