Na animação japonesa, "Ergo Proxy", pessoas menos favorecidas economicamente são deixadas de lado da civilização utópica, vivem em meio à poluição do espaço que sobrou para elas morarem. O mesmo acontece na realidade brasileira, é notória a poluição dos locais de convívio social, especificamente de lixo eletrônico. O descarte incorreto desses objetos acarreta uma série de prejuízos, inclusive para aqueles que o fazem. Desse modo, é indiscutível que o imediatismo, assim como a negligência governamental são os principais agravantes desse entrave.
Em primeiro plano, vale ressaltar o imediatismo como um fator importante, e aliado para a problemática. Pois, devido à Revolução Científica, houve a compra de novos dispositivos eletrônicos, como celulares, notebooks e televisões. Com novas atualizações, é preciso utilizar os modelos mais recentes e descartar os obsoletos. Infelizmente, por não haver orientação a esses indivíduos, eles optam por misturar o e-lixo como o lixo comum. Visto isso, o corpo social urge por orientação a respeito do assunto.
Outro ponto, contribuinte para os resíduos de equipamentos elétricos localizados em locais inapropriados, é a negligência governamental. Sob esse viés, é direito dos indivíduos brasileiros, a saúde, pois consta na Constituição Federal de 1988. Todavia, não é o que acontece na realidade, essas pessoas são impedidas de exercer a cidadania. O Governo tem o papel de cumprir esse direito e dar saúde ao povo. Com a acumulação, se faz necessária a coleta, caso contrário, os impactos ambientais poderão ser irreversíveis.
Portanto, medidas devem ser efetuadas para a resolução do impasse. O Governo, responsável pelo bem-estar social, deve guiar a população para a reciclagem desse material por meio da criação de unidades que servirão de descarte de e-lixo. Espera-se, que dessa forma, haja a diminuição do lixo eletrônico no Brasil.