No  de 1946, o presidente Eurico Gaspar Dultra proibiu os jogos de azar no Brasil, alegando que, '' o jogo é degradante para o ser humano". No entanto, mesmo com a proibição em 1946 a prática da jogatina ilícita ainda perpétua-se no país, isso ocorre graças a tregua nas fiscalizações e o desamparo informacional da população sobre o assunto. Desse modo, a problemática merece uma resposta.
  Nesse sentido, cabe abordar que não há mecanismos de controle eficientes para o combate aos jogos de azar, é esses quando não inexistentes são falhos, apresentam estrutura corruptível, isto é, fiscais corruptos os quais possibilitam a continuidade do crime em troca de propina. Essa realidade pode ser observada no filme "Tropa de Elite", no qual retrata a rotineira ação de troca entre policiais e donos de casas de jogos. Paralelo a ficção, tal ato e comum na realidade, vigente devido a ganância desses corruptos não importando com aqueles que serão prejudicados.
 Paralelo a isso, e importante destacar que grande parte da população não tem consciência dos riscos dos jogos de azar a saúde humana, esse despreparo se deve a carência de políticas públicas informes. Segundo o sociólogo Edgar Morin, deve-se educar e ensinar o cidadão a viver num mundo complexo. Sob tal otica depreende-se que sem  essa educação para a complexidade proposta pelo autor os indivíduos ficam mais volateis ao envolvimento com jogos ilicitos.
  Em síntese, cabe ao governo o levantamento de políticas informacionais, nas quais capacitem a população sobre os prejuízos das apostas viciantes e ofertar tratamento psicológico a longo prazo para aqueles que já  estão imersos nesse mundo, por meio de campanhas em escolas, unidades de saúde e campanhas publicitárias, com intuito de mudar  o atual cenário.
 

Desde já agradeço pela atenção!