Sob a perspectiva histórica, a educação brasileira sempre enfrentou desafios e desigualdades dentro do sistema de ensino. Mesmo que Wiliam Arthur Lewis, economista britânico, tenha dito que ´´ A educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido´´. Ainda ocorre muito descaso para com a educação, principalmente diante de uma pandemia.
Para ocorrer uma análise precisa é necessário compreender o abismo que subsiste entre o ensino privado e público. Buscam-se ferramentas democráticas que visam equiparar ambos sistemas, entretanto com a pandemia todos obstáculos presentes no âmbito público, vieram a tona expressando absurda de- sigualdade e negligência governamental, além de incluir no cotidiano mais um debate crítico a diferença de acessibilidade ao ensino.
Levando-se em consideração que o Brasil é um país composto majoritariamente por alunos de redes
públicas, evidencia-se a necessidade de investir na educação, para com esses, visto que a privada achou
formas, não exequível a todos estudantes, de perpetuar o ensino. Vale frisar que fala-se de um país que segundo o ´´Observatório do terceiro setor´´ gasta por ano cerca de R$63,1 milhões dos cofres públicos em ´´auxílio-paletó´´, dinheiro que pode ser facilmente convertido em investimento no setor educacional.
Posto isso, é necessário redirecionar as prioridades e investimentos

governamentais, visando melhorar a qualidade de ensino para estudantes que durante a pandemia tiveram seu acesso a educação negados pela falta de acesso e suporte. Sendo feito através da reforma administrativa dentro do Congresso Nacional, gerando novos mecanismos de auxílio.