No Brasil, a temática das marcas relacionadas as doenças mentais na sociedade brasileira, é bastante presente, entretanto, pouco discutido. Na Grécia Antiga, o termo estigma designava às marcas feifas nos escravos e prisioneiros, pessoas excluídas socialmente. Assim, vale destarcar-se, apesar de não serem marcas físicas, muitas pessoas são marcadas com o preconceito, por causa da falta de informações a respeito desses transtornos e pela cultura da "vida perfeita" imposta pela sociedade.
Nesse sentido, vale destacar-se, primeiramente, a falta de informações sobre as doenças mentais e as marcas deixadas por elas. Segundo uma pesquisa da ``OMS´´, um a cada vinte brasileiros sofrem de depressão. Apesar de ser um dado alarmante e preocupante, esse fato é ignorado pela sociedade, e pouco explicado pelos órgãos da saúde e Estado, assim, aumentando o preconceito e as estigmas deixadas nessas pessoas.
Além disso, a cultura da ``vida perfeita´´ é, cada vez mais, imposta pela sociedade. A tentativa de se ``encaixar´´ em modelos de felicidade, criados pelas mídias sociais e por muitos famosos, gera uma ideia de que, quem possui uma doença mental, como depressão, ansiedade entre outros transtornos, não é ``normal´´. Desse modo, causa mais preconceito nas pessoas e aumenta as marcas associadas a essas doenças mentais no país.
Portanto, é dever do Ministério da Saúde, elaborar campanhas, em escolas, locais públicos e mídia, por meio de psicólogos e especialistas nessa área, a fim de informar com mais precisão e detalhamento, a respeito desses transtornos mentais e as estigmas deixadas por elas. Ademais, é importante que os mesmos, enfatize, mais nas redes sociais, que todos podem sofrer com essas doenças, e oferecer ajuda a essas pessoas, com o intuito de atenuar o número de casos no país.