Com o início da pandemia, causada pelo novo corona vírus, iniciou-se um dilema na classe docente e estudantil. Trata-se da educação a distância que tem sofrido dificuldades de implementação, visto que grande parte dos estudantes não tem acesso à internet e aos aparelhos que viabilizam sua utilização, tampouco dispõem de recursos para adquirir a tecnologia.
Em primeira análise, tem-se o lento desenvolvimento tecnológico nas áreas economicamente vulneráveis, a exemplo a região nordeste onde, segundo a ONU, conta com o IDH mais baixo do Brasil. Esse cenário é decorrente de uma globalização descentralizada que acarreta desigualdade social.
Por outro lado, destaca-se o enfraquecimento do Estado no que tange o combate a crise economico-social e de saúde pública amplificada pela covid-19. Segundo o filósofo e político, Rousseau, em sua obra "contrato social", cabe ao Estado viralizar ações que garantam o bem-estar coletivo, corroborando com essa ideia, deve-se garantir a precedência aos mais necessitados para que seja assegurado esses direitos básicos.
Sendo assim, Devem ser introduzidas no ordenamento jurídico leis que modifiquem o cenário atual e políticas públicas, através do Ministério da Cidadania e demais órgãos responsáveis, que apóiem as famílias e, após a diminuição das necessidades básicas, começaria a introduzir a forma de ensino a distância, através de bolsas de apoio tecnológico. Somente após o poder público começar a tratar os desiguais na medida de suas desigualdades haverá melhorias nesse cenário.