Bob Marley, cita em uma das suas músicas ‘’Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.’’ Analogamente, a epígrafe denuncia uma sociedade genocida e enraizada pelo racismo estrutural. Diante a afirmação do cantor, surgem duas problemáticas sentenças, a existência de uma desigualdade racial além de que o povo preto e periférico são os que mais morrem.

Segundo o IBGE 54,6% da população brasileira é negra, e mesmo sendo a maioria, são os menos favorecidos na sociedade em si. Isso leva, ao descaso sobre a pele preta e a dominação, que mesmo depois da escravidão ainda existe. É relevante compreender que esse histórico de desigualdade racial é real, que massacra e exclui o povo preto. Diante da desigualdade da cor de pele, temos sempre a desvalorização da cultura e da luta do povo preto, que com isso, gera uma desigualdade no campo social, seja no trabalho, na mídia e nas oportunidades .

Acresce também, que existe um modelo genocida de organização social, ancorado numa série de mecanismo herdado da escravidão, por isso, quem mais morre no Brasil é o povo preto. Nos versos da música do MC Borges ele cita, ‘’ aonde eu sou cria ninguém gosta da polícia, aonde eu sou cria ninguém gosta de racista’’ , desgreve a realidade do jovem negro e periférico, onde a comunidade periférica tenta encontrar um caminho de sobrevivência, mas são marginalizados diante da mídia. Logo, existe uma generalização da violência contra periferia e o jovem negro, indo contra os direitos de garantir o bem estar de uma sociedade, onde exige direitos a segurança .

Mediante o exposto, é necessário que ações de políticas públicas sejam funcionais. Além das leis em vigor, o Ministério da Educação deverá aumentar o investimento sobre pautas anti racistas e sociais através da educação nas escolas e a mídia, como meio de comunicação, pode promover maiores informações acerca de movimentos de igualdade social, para assim promover a importância da sociedade igualitária.