“Construímos muitos muros e poucas pontes”. Essa afirmação do teólogo e cientista inglês Isaac Newton pode ser facilmente aplicada ao comportamento da sociedade diante da cultura do cancelamento, já que essa problemática é marcada pela criação de barreiras sociais e a escassez de medidas para sua erradicação. Dessa forma, torna-se evidente que esse panorama tem origem no exagero da reprovação de determinadas condutas dentro da sociedade. Desse modo, atuam causando diversos transtornos no usuário alvo e por outro lado deslegitimando lutas, por parecerem desnecessárias na visão de alguns.
É preciso ressaltar que tal movimento tinha a principio a intensão de mobilizar grupos minoritários e oprimidos a exporem problemas há muito tempo enfrentados, a fim de conscientizar as pessoas a cerca de assuntos extremamente relevantes como o machismo, o racismo, a LGBTfobia, xenofobia, entre tantos outros. Acontece principalmente no meio digital com personalidades ou empresas que em dado momento realizaram algum ato reprovável. Esse fato pode ser considerado uma consequência dos usuários de redes sociais terem se tornado mais críticos, acatando cada vez menos comportamentos preconceituosos.
Por outro lado, acabam havendo muitos exageros, e o que deveria conscientizar pode destruir a carreira e a saúde mental das vítimas de tais atitudes, progressivamente mais ofensivas e brutais. É interessante destacar que como a maior parte desses insultos são praticados virtualmente, não sendo identificados ou responsabilizados por seus atos.
Outra consequência é a minimização de muitas lutas, já que por vezes são utilizadas erroneamente a fim de machucar ou ofender os praticantes da ação tida como errada. Muitas pessoas, acabam deturpando a imagem de “militantes” de causas importantíssimas por acreditarem ser desnecessárias, em sua maioria por acharem que apenas possuem a propósito de insultar aquele que errou.
Dessa forma, é possível entender que a cultura do cancelamento não prejudica somente os alvos dessa reprovação, mas também aqueles que querem apenas conscientizar e não ter um discurso de ódio. Sabe-se que não há outra forma de minimizar os prejuízos desses ataques se não educando a população para que sejam coerentes e respeitosos ao confrontar pessoas por suas atitudes. Parafraseando o diplomata Nelson Mandela “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada