Em primeira análise, nota-se que a precariedade do sistema educacional é fator relevante ante a resolução do cenário. Segundo Paulo Freire “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Sobre isso, o autor afirma que a educação é pilar indispensável na base da formação social, uma vez que ela tem poder de otimizar os embates encontrados no acolhimento infantil no Brasil, no sentido de que, a base educacional correta evitaria o comportamento de pessoas procurarem por características muito específicas, como pele branca, olhos claros, cabelo liso e “livre de problemas”. Acontece que, essas atitudes são, na verdade, preconceito social enraizado e dificultam a adoção de crianças, tais quais necessitadas de amor e não rótulos.
Ademais, a ausência delas no Cadastro Nacional de Adoção é causa secundária do problema. Segundo dados fornecidos pelo jornal O Globo, em 2019, há mais de 50 mil menores incapazes morando em abrigos, sem possuir o cadastro anteriormente citado, ou seja, não são encaminhadas para novas famílias e nem voltam para suas famílias biológicas. Infelizmente, crescem nesses locais, de modo infeliz, sendo obrigadas a deixá-los quando completam 18 anos. Do mesmo modo, crianças cadastradas no sistema de acolhimento, acima de 8 anos, compartilham do mesmo sofrimento, uma vez que encontram dificuldades de encontrar um lar, pois, majoritariamente, os pretendentes optam pelos mais novos.
Portanto, medidas são necessárias para solucionar a problemática. O Ministério da Educação deve propor ao Congresso Nacional, uma reforma escolar, por meio de um projeto educacional, que transforme a percepção dos jovens, para futuramente usá-la, sobre o preconceito criado no momento de adotar uma criança. Tal reforma deve englobar matérias de cunho social, como ética, política e cidadania para preparar os alunos para a vida em sociedade. Espera-se, dessa forma, que a educação brasileira seja mais estruturada, possibilitando a adoção infantil, como na série de Grey’s Anatomy.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada