A princípio, é importante destacar que a arte urbana é interpretada por algumas pessoas como um ato de vandalismo, e esse fato contribui com os desafios enfrentados por essa forma de expressão. Nesse contexto, de acordo com o escritor Augusto Cury, “a discriminação demora horas para ser criada, mas séculos para ser destruída” fazendo-se notar que é necessária a persistência para descontruir o pensamento preconceituoso contra o trabalho dos grafiteiros e pichadores. À luz dessa perspectiva, é fundamental que haja maior investimento governamental para valorizar as produções artísticas nas grandes cidades do país.
Ademais, vale salientar que a desvalorização da arte urbana no meio educacional também é um problema, pois ela é utilizada como forma de denúncia social para estimular a interpretação sobre as desigualdades existentes no Brasil. A partir disso, segundo o escritor francês André Malraux, “a cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento capacitou o homem de ser menos escravizado” e, consequentemente, a liberdade cultural e de expressão é um direito constitucional assegurado aos brasileiros que deve ser exercida. Logo, para evitar conflitos, é de suma importância a autorização dos donos das propriedades que servem de cenário para essas pinturas.
Portanto, diante dos desafios existentes para a valorização da arte urbana, cabe ao Ministério da Cidadania – responsável pelas políticas de desenvolvimento cultural – em parceria com o Ministério da Educação (MEC), incentivar o reconhecimento das expressões artísticas urbanas no meio educacional como parte de um reflexo cultural, por meio de campanhas que incentivem o uso desse tipo de pintura de maneira legalizada e autorizada pelos donos das propriedades escolhidas para a manifestação dessa arte. Assim, objetiva-se evitar a desvalorização e propagar a liberdade de expor sentimentos e insatisfações através da pintura de maneira análoga ao que ocorre com os gêmeos do documentário “Cidade Cinza”.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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