Os desafios para a efetivação das políticas de vacinação no Brasil’’
Segundo Jayme Landmann, médico e professor brasileiro, “O Estado preocupa-se com a saúde do indivíduo em função de sua utilização como instrumento de trabalho e não em função de suas esperanças, de seus anseios, de seus temores ou de seus sofrimentos.” A partir dessa máxima contextualiza-se a problemática de não negligenciar a efetivação das políticas de vacinação no Brasil.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, garante a todos os indivíduos o direito a saúde e bem-estar social, portanto, diante dos desafios propostos da vacinação, é imprescindível realizar campanhas nos locais mais remotos do mundo e a falta de tecnologias adequadas para oferecer um tratamento de qualidade aos pacientes. Observando o cenário atual, debate-se muito concorrentemente se a vacina irá suprir a necessidade de toda a população com eficácia. Acerca disso, é de fundamental importância termos consciência que a vacina é a melhor forma de se proteger de doenças. Ademais, é inegável que a insuficiência de estratégias estatais contribui com o problema, agregando a má gestão diante do COVID-19, que estamos enfrentando desde o começo do ano de 2020. Verifica-se, então, que a contribuição de todos, atenuaria a situação.
Machado de Assis em sua obra “Dom Casmurro” fala sobre o perigo de se ter uma verdade definida a partir de um único ponto de vista. Não longe da ficção, percebem-se aspectos semelhantes no que tange à questão da efetivação das políticas de vacinação no Brasil. Fica claro, por conseguinte que é necessário reverter tal cenário e criar possível medida para o impasse. Para tanto é necessário a cooperação, estimulando a sociedade em um todo na eficácia e veracidade da imunização contra a doença.