Perante a Constituição Federal de 1988, livro de leis mais importante do país, a educação é direito de todo indivíduo como cidadão. Entretanto, é notório que isso não se aplica em nossa realidade ao observar os desafios no uso das tecnologias na educação brasileira. Devido a desigualdade do acesso a internet e as práticas antigas que foram enraizadas nas escolas, a dificuldade de manter um ambiente escolar em harmonia e moderno é ainda maior.
Primeiramente, é fundamental destacar que o acesso a internet não é igualitário no território brasileiro. De acordo com o IBGE, uma a cada quatro pessoas não possuem acesso à internet, este é um dos fatores que implica no uso das tecnologias no meio da educação. Devido a negligência do governo no âmbito educacional que tem como hábito reduzir verbas e equipamentos que poderiam ser utilizados como recursos, a proliferação dessa desigualdade é ainda maior e mais prejudicial.
Outro fator, é o uso de práticas antigas no meio escolar, que acabam desmotivando estudantes e aumentando o número de evasões escolares. Como é dito por Paulo Freire "Ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediados pelo mundo". Dessa forma, é de extrema importância o uso de tecnologias como recurso de ensino nas escolas.
Logo, é necessário tomar medidas para a mudança desse cenário brasileiro. Cabe ao Ministério da Educação utilizar verbas públicas para disponibilizar acesso a internet e equipamentos, fazendo com que a desigualdade nesse ambiente diminua. Urge também que o ministério da Educação ofereça aos professores, capacitação e auxílio, com palestras, cursos e vídeos, a fim de mostrar novos métodos de ensino e aprendizagem utilizando da tecnologia como ferramenta. Isso traria mais motivação aos estudantes e tornaria o estudo mais atrativo, fazendo com que o número de evasões escolares diminua e forme mais cidadãos capacitados para fazer um futuro melhor.