Diante desse cenário, vale ressaltar a carência de discussões na sociedade acerca das providências a serem tomadas por essas famílias . Esse fato se evidencia no primeiro momento do desaparecimento, uma vez que muitos cidadãos não sabem a quem recorrer ou como fazer para encontrar essas pessoas e acabam levando muito tempo para tomar as medidas cabíveis. Segundo a ONU, quanto mais uma pessoa permanece desaparecida, mais vulnerável se torna, correndo riscos de exploração e de abusos. Portanto, esse tipo de situação é muito grave e expõe uma falha na divulgação governamental).
Por conseguinte, também é necessário analisar as consequências psicológicas, dadas em razão das buscas frustradas, para essas famílias. Segundo Nick Couldry, pensador britânico, todas as pessoas precisam ser ouvidas, se elas recebem atenção, assim é formada uma sociedade democrática. Nessa ótica, tal teoria não é constatada no contexto brasileiro, uma vez que essas famílias não possuem assistência psicológica e psicossocial no processo de busca, tornando-a ainda mais dolorosa e desafiadora por não haver alguém especializado para auxiliar diante da situação traumática. Dessa forma há um prejuízo a longo prazo no bem estar geral dessas pessoas, exibindo assim uma lacuna no dever constitucional que garante saúde como direito geral e dever do Estado.
Portanto, a fim de minimizar os desafios na busca por pessoas desaparecidas, o Ministério da Justiça, órgão do Poder Executivo Federal, deve criar uma cartilha com medidas e orientações necessárias para o enfrentamento ao desaparecimento, e disponibilizá-la gratuitamente por meio da internet, e com o auxílio das redes midiáticas investir em propagandas na televisão e redes sociais acerca do material, assim buscando diminuir a desinformação sobre o assunto. Além disso, o Ministério da Saúde deve incluir nas USF’s, unidades de Saúde da Família, de todo país uma rede de suporte psicológico, com voluntários especialistas no assunto, disponível às famílias que estão à procura de pessoas desaparecidas, para que por meio de terapia amenizem o processo doloroso que é não saber o paradeiro de um ente querido.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada