Perante a constituição Federal de 1988, o direito ao trabalho é inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase, na prática, quando se observa os desafios do mercado de trabalho no Brasil contemporâneo, dificultando, desse modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva faz-se a imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeira análise deve-se ressaltar a negligência governamental para combater o desemprego no Brasil, nesse sentido a sociedade brasileira conta com mais de 1/3 da população desempregada, essa triste realidade, traz um custo altíssimo para o estado. Essa conjuntura segundo o filósofo John Locke, configura-se como a violência do "contrato social", já que o estado não compre sua função de garantir o direito ao trabalho os cidadãos, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais é fundamental a ponta a desigualdade salarial no meio do mercado de trabalho. Diante de tal exposto mulheres ganham 14% a menos que os homens, isso acata fazendo com que elas saiam de seus empregos. Logo é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Depreende-se, portanto a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o estado por intermédio de investimento para as leis trabalhistas, fazendo com que homens e mulheres recebam os mesmos salários, a modo de diminuir o desemprego no Brasil. Assim se consolidará uma sociedade mais igualitária onde o estado desempenha corretamente seu papel, assim como afirma Jonh Locke.